Reviewed: The God Argument by A C Grayling
http://www.newstatesman.com/2013/02/apocalypse-now
to dismiss all religious discourse as immature or meaningless is to embrace ignorance or, more alarmingly, to advocate suppression.
(via Instapaper)
Reviewed: The God Argument by A C Grayling
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to dismiss all religious discourse as immature or meaningless is to embrace ignorance or, more alarmingly, to advocate suppression.
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Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
16 comentários:
Uma das coisas mais interessantes do ateismo mais racionalista é manifestação da necessidade de Deus e da religião em versões travestidas.
No fundo trata-se de uma espécie de percurso circular fechado (que me parece ser algo ciclico), onde se tenta remover Deus da realidade, para depois ao sentir o vazio e a dor da sua ausência, procurar encontra-lO de novo.
De certo modo a necessidade do ser humano em se rebelar contra Deus e procurar tornar-se ele mesmo num entidade divina é uma constante no homem e no percurso da humanidade.
Ainda assim há algo de inquietante nalgumas destas versões ateistas (aparentemente graciosas e bem intencionadas), que passam por algum fundamentalismo iluminado (que tristemente faz lembrar o percurso religioso da idade média, onde, por vezes, se considerava razoável matar em nome de Deus), nomeadamente nas versões que defendem causas como a supressão das religiões, ou a necessidade de um governo à escala mundial (entre outras coisas igualmente sinistras).
É tudo uma falácia e um escândalo do pensamento. Não pode haver Deus e está tudo dito.-
Eu gosto mais da mitologia Grega que da cristã. É mais actual e dá.me mais referências.
OS cristãos pensam que inventaram a roda e o fogo, pegaram numas "paganisses" numas coisas mitraicas, misturaram com o judaismo e upa, uma nova religião!
O vasco da gama acha que os ateus são palermas, se precisassem de deus não eram ateus!
Eu não consigo é compreender a ignorância dos crentes! Deus é tão omnipotente, omnipresente e omniqualqueroutracoisa que nem em público aparece e fala, tem que falar através de umas velhas de branco!
Foi o Homem que criou Deus. E criou-o não por capricho mas por necessidade e apesar de, na minha opinião,não haver qualquer racionalidade da sua existência, sob qualquer forma. E foi por isso que, apesar de uma educação religiosa católica, a partir de muito jovem me orgulhei de ser ateu. Hoje tenho pena de não poder acreditar em Deus.
está um bocadinho enganado, não creio que a palermice seja uma qualidade particular dos ateus (assim como também não é dos fiéis de qualquer religião em particular).
De resto o meu comentário refere-se a uma visão do ateismo (o humanismo secular ou uma das suas variantes), que não me parece muito popular em Portugal (tanto quanto me posso aperceber).
A diferença não está em crer ou não crer: está no conceito de Deus. Para uns, Deus é e visto como um Velho de barbas brancas, eterno e sentado num trono celestial, sobre as nuvens: eis a perfeita antropomorfização de Deus.
Para outros, o Universo é visto como um imenso "hardware", e chamam Deus ao "software" que governa tudo isso... E entre estes dois extremos há várias outras formas de imaginar um deus. E até há quem ache um sacrilégio tentar uma tal definição...
O facto é que quase todos os povos imaginam um deus (ou vários deuses), idealizam uma vida pós-morte e criam música. Imaginam deus, para explicar o que não conseguem, supondo-o o tal velho de barbas brancas; outros imaginam-no como uma estrutura lógica, não antropomorfizada, que faz evoluir e funcionar o Universo. Outros ainda, criaram (fabricaram) um deus que lhes é conveniente para melhor governar e dominar os povos, pois o crime/"crime" e a dissidência podem passar despercebidos aos juízes humanos, mas nunca deixarão de ser testemunhados por alguém acima de nós (nos vários sentidos deste termo), que tudo vê, tudo sabe e está em toda a parte ao mesmo tempo: isso desencoraja a mais leve desobediência e permite um mecanismo eficaz de controlo de massas...
A dor da perda de entes queridos, por poder ser insuportável, leva a imaginar que, embora ausentes entre nós, os nossos entes queridos continuam a viver algures num mundo que nos é inatingível: uma eficaz medida de conforto moral.
A vivência pode ser ritmada por música, seja de que tipo for, que dá largas a outros anseios da nossa espécie, marcando encontros, desencontros e cerimónias.
O tema é fascinante, como vemos, e tem muitas componentes. Mas depende fortemente do que cada um considera "o seu" conceito de Deus.
Se fosse no século 17, eu seria queimado por estas afirmações. A Inquisição não me largaria mais e forçar-me-ia a abjurar. Agora, abro o meu amplo chapéu de chuva para a "chuva" de críticas que aí virão...
Guilherme de Almeida
Deus, Jesus Cristo, os Apóstolos, os santos, incomodam sempre e não há forma de os banir, de os sanear. Nem de os ignorar. Apesar das inúmeras tentativas. Ad seculum seculorum. Há que encarar as coisas sem falsos subterfúgios, sem cobardias retóricas e sem gelatinas enfáticas. O que é que S. Ex.as sabem sobre o assunto? Muito? Pouco? Nada? Menos que nada? É isto e apenas isto que interessa, ou não?, o que S. Ex.as sabem. O que pensam também é importante, oh, como é importante o que pensamos! Mas... que é que isso importa para o caso?
E todas as outras mitologias? Não existem? E não falo só das actuais. Falo também das que se extinguiram ou foram integradas nas novas com conceitos modernizados.
Daqui a 2000 mil anos já ninguém se vai lembrar de palermices cristãs, muçulmanas, judias ou outras, vão-lhe chamar outra coisa qualquer e pensar que inventaram a roda e o fogo e que o mundo foi criado há 6000 anos.
Era como os gredos, assírios, egipcios, tão poderosos eram os deuses que tombaram todos, o mesmo vai acontecer a estes, daqui a 2000 mil anos serão mitos e histórias da carochinha!
Querido filosofo,
quando caminhas a certeza, nem agrada-te a ignorância.
Alerta-ía-te: eis vossa certeza por grade do ignorante.
Estimada Cláudia da Silva Tomazi,
O nosso grupo de trabalho sobre línguas hipotéticas faladas no planeta Mercúrio segue atentamente os seus comentários aos posts do inenarrável Desidério Murcho. Neste último comentário, a expressão “Alerta-ía-te“ não deixou de causar grande perplexidade entre os nossos membros. Devemos entender que se trata de uma variante inovadora de “Alertar-te-ia”? De uma nova forma de transliteração do grego “ἀλήθεια”?
Aguardamos com impaciência um esclarecimento.
Dr. Spock, Responsável de Laboratório
Estimado Dr.Spock, eis se responsável, aos demais colegas do DRN.
Este meio de comunicar que exponho titulado, são idéia(s) cuja inspiração defendo minha crença, ou de entenderem fé, ou de profissão de fé; enfim, do catolicismo rompe este encontro ao vosso ideal humano. Pois, vos professores ensinaram-me através do amor, acompanhando-os, interagindo desenvolvendo pensamentos que colaborem com o intuito do conhecimento a saber e, pela causa de estudo; aplicá-los têm sido motivo de muita alegria (as vezes), e sejamos razoáveis pela dimensão e capacidade de interpretação do indivíduo.
Com relação a transliteração do grego a surpresa.
Porém, se o senhor tem um laboratório e afirma ser o Dr. Spock eu também, posso expressar-me em grago.
Pena?! Não tenha. A não ser na mesma medida em que tenha eventualmente pena de já não acreditar no Pai Natal, na Fada dos Dentes ou no Gato da Botas.
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