Nas sequência do post "A Física e a Química trocadas pela Filosofia" e dos respectivos comentários, que indo já nos 25 indicam que aflora uma questão polémica, deixamos aqui a ligação para directa para o Decreto-Lei n.º 50/2011, de 8 de Abril que nele está em causa.
Este documento é a republicação do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, que legitimou a mais recente reforma do Ensino Secundário (e que já tinha sofrido alterações através do Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, do Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho e do Decreto-Lei n.º 4/2008, de 7 de Janeiro).
Nele se podem ler as alterações conceptuais deste nível de ensino e as matrizes curriculares alteradas.
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6 comentários:
Um dos aspectos mais tristes desta história é a contraposição entre a Filosofia e a Física e a Química. A Filosofia e as Ciências não são inimigas, pelo contrário, são tentativas de explicar racionalmente o mundo e têm muito mais em comum do que os inimigos do pensamento racional gostam de admitir.
O que precisamos é que cada uma dessas disciplinas tenha os seus exames nacionais - e não que os exames de uma usurpem a importância dos exames das outras.
Texto, em prosa métrica, retirado do blogue do Prof. A. Carvalho Homem intitulado "Livre e humano":
"Como é que Tales sabia que o princípio da existência veio da água, cuja essência nem por sombras conhecia?!" JCN
Continuo a colocar a mesma questão: para efeitos de acesso ao ensino superior, está escrito em algum lado que um aluno, por exemplo que pretenda entrar em Medicina ou e Física possa optar por pelo exame de Filosofia?
Pergunto isso, porque essa foi a base de muitas das críticas por aqui explanadas...
O anónimo das 21:47 diz tudo: não está escrito em lado nenhum porque quem decide isso são as faculdades.
Concordo em absoluto com o Caderno de Sociologia
Mais: os alunos podem fazer o exame de Filosofia, tanto no lugar de Física e Química como de Biologia e Geologia, Geometria Descritiva A, História e Cultura as Artes, História B, Economia A, Geografia A, Língua Estrangeira especifica (Francês, Alemão, Espanhol), Matemática das Ciências Sociais, etc...
Ou seja, na prática pode substituir o exame de uma disciplina bienal pelo de Filosofia.
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