segunda-feira, 13 de junho de 2011

Em cada Nokia há um Maxwell


A minha crónica semanal no jornal i.

Feynman, o famoso físico americano, descreve-o como "o evento mais significativo do século XIX". Hoje, os frutos desse evento ajudam-nos a conhecer melhor as estrelas ou os campos físicos dos planetas, mas, também, a ouvir a nossa estação de rádio ou TV favorita, utilizar o micro-ondas ou o telemóvel.

O homem por trás dessa revolução nasceu há precisamente 180 anos. Escocês, tímido, pronúncia carregada, assim como a enorme curiosidade por tudo, James Clerk Maxwell foi o homem que apresentou formalmente ao Mundo a Electrodinâmica!

Através de Maxwell, apareceu uma descrição completa sobre como se comportam cargas eléctricas e como se relacionam os campos eléctricos e magnéticos. Coulomb, Ampère e Faraday foram outros nomes notáveis nessa área, mas foram, sobretudo, puros experimentalistas que pensavam e concluíam com mãos e imagens. Faltava o outro lado do "casamento", alguém com o génio matemático para poder manipular, extrapolar, matematizar todo o reino do electromagnetismo.

Maxwell apaixonou-se sobretudo pelo trabalho laboratorial de Faraday, o físico inglês que temia a matemática mas amava os Estudos Eléctricos, como a disciplina era designada na altura. Com orgulho e respeito, Maxwell enviou o seu primeiro trabalho ao próprio Faraday e este respondeu-lhe que, de início, ficou "quase aterrorizado" pela aplicação de tal "força matemática" às suas experiências, mas, depois, sentiu um "enorme entusiasmo pelo sucesso".

E toda a Humanidade também!

CONTRA A HEGEMONIA DA "NOVA NARRATIVA" DA "EDUCAÇÃO DO FUTURO", O ELOGIO DA ESCOLA, O ELOGIO DO PROFESSOR

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