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não é um mosaico de ficção científica, é a Estação Espacial Internacional
Enquanto em Lisboa está reunida a nata da política e do pensamento militar do planeta, ontem, em Washington,
estiveram reunidos mais de 27 líderes de agências espaciais mundiais para celebrar os 50 anos da
International Academy of Astronautics. A discussão centrou-se em 4 áreas: voo espacial humano, exploração robótica do espaço, alterações climatéricas e gestão de desastres. Aparentemente, muito se falou e lamentou sobre os "
cortes orçamentais e as alterações das prioridades nacionais", mas parece que o desânimo foi mesmo acentuado, tal é o vazio de ideias do
documento final, uma mera declaração de boas intenções, muitos projectos atirados para um futuro indefinido (que nos faz lembrar as notáveis declarações de alguns Presidentes sobre os seus planos para a presença humana na Lua e em Marte para daqui a 30 ou 40 anos!) e algumas brilhantes conclusões que já são conhecidas há imenso tempo ("
A consensus widely recognized is that many global challenges to come can better be solved by countries working together."). E contraste-se o "
desencanto governamental espacial" com esta
manifestação de fervor e êxtase pelo revigorado sector privado espacial... Os paradigmas só existem para serem alterados!
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