quinta-feira, 30 de outubro de 2008
"PARA A PRÓXIMA MAIS VALE FALAR MENOS"
Neste Portugal de hoje, já poucas coisas me surpreendem. Assim, não foi para mim nenhuma surpresa que o Presidente do Comité Olímpico Português (de quem falei aqui como símbolo do nacional-porreirrismo, numa das crónicas agora reunidas em livro) tenha anunciado a sua recandidatura a mais um mandato, desdizendo o que tinha dito durante os Jogos Olímpicos de Pequim. Agora, conforme foi divulgado pelo "Público" on line, faz uma promessa: "Para a próxima mais vale falar menos". Pois! Mas surpreender-me-ia se cumprisse esta promessa...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O QUE É FEITO DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS?
Passaram mil dias - mil dias! - sobre o início de uma das maiores guerras que conferem ao presente esta tonalidade sinistra de que é impossí...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
2 comentários:
Toda a gente erra, caro Fiolhais. Nem toda a gente consegue controlar os seus impulsos. O nosso amigo viu que o "barco estava a afundar" e tentou sair a tempo. Viu que afinal nem tudo estava perdido e quis manter-se no seu posto. Quantas vezes vemos isto noutras situações? Enfim.
Rui Peres
Caro Rui Peres
Eu sei que toda a gente erra, mas acho que não é demais dizer que perdoamos demasiado depressa os erros (a começar por nós próprios). No caso, o comandante olímpico devia ter uma grande experiência acumulada em sucessivos mandatos e está num lugar de representação nacional, no qual devia dar um exemplo a todos de ponderação. Não o conheço pessoalmente pelo que o meu comentário nada tem de pessoal: parece-me que o desporto olímpico nacional ficaria mais bem entregue a alguém que medisse melhor o que diz e as consequências do que diz.
Carlos Fiolhais
Enviar um comentário