quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O LIVRO SOBRE O LIVRO DE DARWIN



Informação recebida da Gradiva:

Lançamento do livro "A Origem das Espécies de Darwin" de Janet Browne
seguido da conferência proferida por

Carlos Marques da Silva, da Universidade de Lisboa


Ciclo de Conferências da Gulbankian sobre DARWIN: No Caminho da Evolução
HOJE, Quarta-feira, 15/10/2008, 18h00
Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian

Entrada livre

1 comentário:

perspectiva disse...

O problema de Charles Darwin é que as mutações aleatórias e a selecção natural destroem a quantidade e a qualidade da informação genética disponível, não podendo explicar a criação de informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

Informação e código são grandezas imateriais, cuja origem requer uma fonte imaterial. A molécula de DNA é uma grandeza material. Mas o código e a informação codificada nela contida são grandezas imateriais, cuja origem só pode estar em Deus.


De resto, já o próprio Karl Popper sentia que algo estava muito mal contado na história darwiniana.

‘What makes the origin of life and of the genetic code a disturbing riddle is this: the genetic code is without any biological function unless it is translated; that is, unless it leads to the synthesis of the proteins whose structure is laid down by the code. But … the machinery by which the cell (at least the non-primitive cell, which is the only one we know) translates the code consists of at least fifty macromolecular components which are themselves coded in the DNA. Thus the code can not be translated except by using certain products of its translation. This constitutes a baffling circle; a really vicious circle, it seems, for any attempt to form a model or theory of the genesis of the genetic code.
‘Thus we may be faced with the possibility that the origin of life (like the origin of physics) becomes an impenetrable barrier to science, and a residue to all attempts to reduce biology to chemistry and physics".


Popper, K.R., ‘Scientific reduction and the essential incompleteness of all science’; in Ayala, F. and Dobzhansky, T., (Eds.)., Studies in the Philosophy of Biology, University of California Press, Berkeley, p. 270, 1974

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