Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra torna-se na primeira biblioteca portuguesa a juntar-se ao Google Pesquisa de Livros
(Informação recebida da Universidade de Coimbra e do Google)
Coimbra, 10 Julho 2008 - A Biblioteca Geral de Universidade de Coimbra junta-se a partir de hoje ao Google Pesquisa de Livros para disponibilizar ‘on-line’ centenas de livros e revistas académicos. Pelo meio-dia, na Biblioteca Joanina, o Senhor Reitor da Universidade e o responsável pela Google em Portugal formalizam e anunciam o Acordo (“Agreement”) estabelecido no âmbito do Google Partner Program [acto adiado por conveniência de agenda].
Monografias, separatas e publicações periódicas de grande interesse histórico-cultural e grande prestígio como os “Acta Universitatis Conimbrigensis” e a “Revista da Universidade de Coimbra” vão agora estar acessíveis ‘on-line’ através do Google Pesquisa de Livros, uma ferramenta que permite a pesquisa da totalidade dos livros armazenados na base de dados digital da Google. Em cada resultado da pesquisa no Google Pesquisa de Livros, um interface fácil permite ao utilizador não só consultar diversas páginas do livro como ter “links” para a página da editora e lojas virtuais de venda de publicações.
Este é um momento importante para as bibliotecas e para o sector livreiro português, sendo um primeiro passo de outros que se pretendem ainda maiores para levar literatura em língua portuguesa aos utilizadores da Internet em qualquer parte do mundo.
Afirma Carlos Fiolhais, Director da Universidade de Coimbra: "A Biblioteca Geral de Universidade de Coimbra está muito satisfeita em juntar-se ao Google Pesquisa de Livros, uma plataforma ‘on-line’ que permitirá uma maior exposição dos nossos livros e revistas a utilizadores do todo o mundo. Acreditamos que esta plataforma da Google permitirá apresentar os nossos livros a públicos a que até agora não tínhamos acesso. Embora isso não seja o mais relevante, esperamos que esta parceria possa também representar um acréscimo nas vendas. Esperamos sobretudo aumentar o impacte cultural da Biblioteca e da Universidade. É com grande satisfação que participamos no esforço da Google para reunir o conhecimento global e torná-lo mais acessível a todos e queremos no futuro colaborar ainda mais”.
Por outro lado, explica, Luis Collado, responsável pelas parcerias estratégicas da Google em Portugal: "A parceria com a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra representa um importante passo para o Google Pesquisa de Livros em Portugal. É uma honra para a Google poder trabalhar com a mais antiga Universidade portuguesa permitindo o acesso a mais livros em português aos utilizadores portugueses e de todo o mundo”.
Para mais informações sobre o Google Pesquisa de Livros: books.google.pt
Sobre a Biblioteca Geral de Universidade de Coimbra
A sua origem remonta pelo menos a 1512, sendo um dos seus marcos a construção em 1717 da Biblioteca Joanina, uma jóia do barroco mundial. Alberga alguns dos maiores tesouros da bibliografia portuguesa e mundial. Com mais de um milhão de volumes, é a segunda Biblioteca do país e a primeira biblioteca universitária.
Sobre Google Pesquisa de Livros
O Google Pesquisa de Livros permite aos editores promoverem os seus livros no Google e aos leitores tomarem conhecimento dos respectivos conteúdos. O Google digitaliza os títulos das editoras envolvidos no acordo, permitindo aos utilizadores a consulta dos livros que tenham correspondência com os tópicos de pesquisa dos utilizadores. Quando um utilizador efectua uma pesquisa, é levado para uma página de Internet onde consta uma imagem digitalizada de uma página relevante do livro.
Cada página contém ainda links que permitem aos utilizadores a compra do livro através de lojas virtuais. Nas pesquisas, os utilizadores poderão também visualizar anúncios do Google Adwords devidamente escolhidos. Os editores receberão uma parcela das receitas geradas a partir dos anúncios exibidos.
1 comentário:
Um boa novidade, espero que um dia, os outros directores de outras bibliotecas públicas deixem de ter uma mentalidade tão medieval e adiram a estes serviços.
O que há de pior é quando se sabe que bibliotecas e já agora incluindo os arquivos, têm fontes de estudo, nomeadamente para a investigação histórica e não deixam as pessoas terem acesso.
Ainda há uma mentalidade à nome da rosa em que o conhecimento tem que ser escondido e não pode ser divulgado como se fosse pertença dos funcionários desse serviço, nomeadamente quando são públicos com dinheiros públicos, deixem as pessoas ter acesso às fontes documentais, deixem as pessoas poderem tirar copia (sempre que não haja direitos autor), ou digitalizar, facilitem o acesso.
Este projecto vai nesse sentido, e espero que seja mais uma machadada nos escolásticos que imperam nos serviços públicos deste país, onde qualquer fonte documental é tratada como se fosse um segredo de estado.
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