Segunda-feira continua um dia em que, com um frémito de antecipação, saboreio o meu momento zen semanal. Por vezes João César das Neves desilude-me e tenho apenas uma pausa Kit Kat, nomeadamente quando a sua opinação de segunda não é contaminada com elucubrações delirantes e absurdas sobre religião e/ou ciência.
Os frequentes circunlóquios de êxtase místico do spin doctor do DN seriam hilariantes não fora dar-se o caso de algumas pessoas os confundirem com a realidade ou com opinação séria. O artigo do Carlos revelou-me que, aparentemente, o mesmo se passa com os seus sermões de economia (até aqui pensava serem um exercício de dissonância cognitiva). O problema é que os mais incautos acreditam mesmo nos delírios que enchem a sua coluna semanal. O facto de ele ser uma figura mediática na área de Economia (e, infelizmente, não só) funciona como um argumento de autoridade que engana mesmo os mais inesperados, como o presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, que engoliu sem espinhas os relatórios da fictícia Fundação.
Algumas das crónicas do cavaleiro da pérola redonda são apenas muito divertidas. Por exemplo, aquela em que preleccionou sobre os malefícios de «Erigir um mundo de ficção como orientação para a vida, que muitos consideram alienação ou manipulação de massas». Claro que o fazedor de opinião não se referia à ficção que elegeu para orientar as suas opinações, mas sim à dos trekkies, esquecendo que os fãs do Star Trek sabem ser o alvo do seu inofensivo passatempo uma «mentira, um mundo de ficção em que realmente não acreditam».
Outras crónicas deixam-nos conclusões surpreendentes, como seja ficarmos a saber que ideologias e omeletes ou teocracia e democracia são a mesmissima coisa. Mas é a sua posição anti-ciência, quasi neoludita em alguns pontos como pude confirmar numa conversa em família sobre «o Cristo universitário» que debitou no Técnico, que me parece mais preocupante.
O motivo das diatribes anti-ciência do fazedor de opinião tem a ver com o facto de JCN depositar na ciência e no conhecimento científico o ónus da perda de poder da Igreja Católica, como nos explica n' «O alarme do palhaço de Kierkegaard». Nesta opinação, JCN, muito magoado com os media nacionais por não terem anunciado com as devidas pompa e circunstância as preparações para o «Congresso Internacional para a Nova Evangelização», lançou-se na construção de um cenário completamente obtuso - embora para JC das Neves «nem é bizarro»-, assente num suponhamos «que dentro de décadas toda a gente pense que a ciência é uma actividade sinistra, enganadora, perigosa».
Neste cenário, «O uso de tecnologias por terroristas, os infindáveis debates académicos, as dúvidas sobre teorias estabelecidas» fará com «que aquilo que agora é tomado como sólido e básico, referência fundamental da vida contemporânea, venha daqui a uns anos a ser atacado, desprezado e vilipendiado». Claro que é completamente idiota pensar que «a confiança absoluta que temos no conhecimento científico» seja minada porque daqui a pouco tempo os displays de plasma ou LCD’s, ou os processadores vendidos como a última palavra da tecnologia e avanço científico, serão substituídos por displays flexíveis e processadores mais rápidos! Ou porque doenças hoje consideradas incuráveis deixarão de o ser!
Mas aparentemente os «infindáveis debates» científicos, baralham o «presciente» JC que prefere coisas mais dogmáticas que não obriguem a dar uso aos neurónios e, por exemplo, devotou outro artigo a bater em António Damásio porque o cientista considera as religiões criações dos homens.
Para contestar Damásio, JCN argumentou com o facto de metade da população mundial acreditar numa das três religiões do livro e, se lhe juntar os crentes das outras religiões, apenas 20% não são crentes. E concluiu em êxtase místico: «Mostrar com toda a certeza científica, que 80% da Humanidade está errada seria um feito sublime na história do conhecimento». Nem se lembrou de que esse feito foi cometido por Galileu, por Einstein e por tantos outros cientistas para quase 100% da Humanidade, embora o primeiro sofresse em consequência os dissabores conhecidos.
Ou talvez se tenha lembrado, já que o fazedor de opinião do Diário de Notícias fez um dos seus ataques mais inanos à ciência quando terminava o ano Internacional da Física, que celebrava o centenário do Annus Mirabilis de Einstein. Aparentemente o professor estava um pouco baralhado quando debitou a opinação porque não só Einstein não «concebeu em 1905, quase de raiz, a mecânica quântica» como praticamente até à sua morte manteve um conflito permanente com a mecânica quântica - cuja expressão mais conhecida é o artigo que escreveu em 1935 com Podolsky e Rosen, que propunha demonstrar a grande inconsistência da MQ.
Como em muitos outros artigos, JC das Neves tentou incutir nos leitores a dúvida sobre a bondade do conhecimento científico, lançando-se em efabulações sobre a vontade de Einstein em «desaprender» ciência, supostamente por causa da bomba atómica. Teria sido útil ao spin doctor do DN ler qualquer coisinha sobre Einstein, nomeadamente a resposta de Einstein a um historiador que o interrogava exactamente sobre isso:
«Sugere que em 1905 eu devia ter previsto a possível construção de bombas atómicas. Tal era impossível, dado que a possibilidade da reacção em cadeia dependia da existência de dados empíricos que não podiam ter sido antecipados em 1905… E mesmo que tal conhecimento estivesse disponível, teria sido ridículo tentar esconder uma conclusão particular da teoria da relatividade restrita. Uma vez que a teoria existia, a conclusão existia».
Imediatamente antes do final apoteótico (ou apopléctico?) do referido artigo, que carpe ter a ciência substituido a religião nas respostas às questões da humanidade e sugere que a ciência é mortal (!?) para o homem, J. C. das Neves tem um lapso de lucidez. Não obstante ter indicado o «culpado» errado, a sua análise do problema dos tempos modernos está certa: esta nova fase místico-religiosa traduz-se no crescimento do «desprezo pela atitude racional e avança o misticismo e a magia, prosperam os charlatães e a mixordice intelectual». Mas diria que as suas opinações são parte do problema e não da solução, ou antes, são mixordices intelectuais que, se forem lidas como prosa séria e não anedótica, propiciam «uma cultura em que o 'wishful thinking' é mais importante que a verdade, uma sociedade em que tudo o que se diga três vezes é verdade e não se olha para os factos».
20 comentários:
:))))
O DN devia acrescentar um disclaimer nas crónicas do abominável:
Tal como a Fundação Richard Zwentzerg, todas as crónicas do autor são invenções do abominável homem das neves.
O que é chato é que há quem o leve o sério...
Acho que mixordice intelectual é pouco para descrever as patetadas do abominável.
Nas revelações fantásticas falta a do sexo sem fins procriativos ser igual a comer pastéis de nata :)
Sempre me fez confusão como é que o DN mantém uma coisa daquelas como opinador...
A mim faz-me confusão como é que alguém que mente nos seus artigos de opinião pode ser sequer professor universitário. Mais, faz-me impressão como é que alguém que é professor de economia pode ser opinion maker sobre religião (e ser apresentado como professor de economia).
Quanto ao resto, estou como a Palmira. Leio os artigos dele (menos "religiosamente", é certo) apenas para diversão. Nada mais. Tudo o que ele vai pensando não passa de um delírio naquela cabeça.
é engraçado como é fácil criticar o que não se sabe. o professor césar das neves é um óptimo professor de economia. pelo menos, as aulas dele são dinâmicas e onde realmente se aprende ao contrário das da autora deste post. falo com conhecimento de causa pois já assisti a aulas de ambos! só porque não se gosta das opiniões dele, não quer dizer que não seja um bom profissional.
por fim, qual é o problema de alguém na área de economia falar de religião? não percebo estas separações absurdas!
O primeiro ponto é simples: é óbvio que é bom professor. Disparou uma mentira e a seguir toda a gente foi atrás. Só bons professores fazem isso com esta eficácia. O problema é que é uma mentira. Sendo mentira, não me interessa o dinâmicas que sejam as aulas dele. Não posso acreditar no que diz. Parece-me simples.
Não conheço as aulas da Palmira mas, a avaliar pelos posts, acredito que sejam boas. Claro que ajuda que se saiba qual o tema que está a ser ensinado. Imagino que a Raquel, que foi a uma aula de Química e a uma aula de Economia, certamente que não estuda ambos os cursos. Dessa forma, fica a pergunta: qual deles estuda a Raquel? Se economia, fica explicado o comentário. Se outro curso qualquer, poderá simplesmente ter mais facilidade em compreender economia que química. Se estuda química, então já se pode dar mais peso à crítica.
Quanto ao facto de ser professor de economia e falar de religião, isso tem a ver com o facto de ser apresentado como professor (de economia). Se fosse simplesmente um colunista que escreve de forma livre, então não há necessidade de informar a profissão. Seja como for, um professor de economia que fala mais de religião que do resto, certamente que não deverá ser apresentado como tal.
o abominável césar das neves, este senhor é um dos exemplos dos pseudo-intelectuais anti ciência cá do país, bem figurava numa galeria ao lado de boaventura sousa santos, jonatas machado, entre outros, Palmira, esqueceu-se de uma bela pérola deste paladino das virtudes e moral católica
a liberdade que mata a liberdade:
http://dn.sapo.pt/2005/06/27/opiniao/a_liberdade_mata_a_liberdade.html
este texto é de 2005 e relata os deli rios moralistas do autor, que defende a luta contra a emancipação feminina e a destruição da família, um artigo de fazer inveja ao cardeal patriarca e ao papa nazi de roma.
"Sendo mentira, não me interessa o dinâmicas que sejam as aulas dele."
Como é que se pode confundir um brincadeira com uma mentira?
Parece-me que há neste debate uma grande confusão: Seja mentira ou brincadeira, a invenção da Fundação Zwentwerg não colide com as aulas de economia de JCN, já que ao debitar os seus ensinamentos aos alunos não os atribui à pretensa instituição. Trata-se apenas de um modo de veicular opiniões nas suas crónicas, que alguns acham engraçado, entre os quais eu próprio.
Por outro lado, já que JCN tem a profissão de professor de economia, nada obsta que o declare, mesmo quando escreve sobre religião, pois não tem profissão de religioso.
Admito que nas crónicas económicas por vezes concordo com as suas ideias, mas nas que versam religião estou sistematicamente nos antípodas.
jcd: uma brincadeira? JCN escreveu aquilo da fundação no dia 1 de Abril? Como sabe que é brincadeira? Desde quando ele é convidado para escrever em tom de brincadeira? Já se sabe há muito que ele é um excelente humorista, mas de forma involuntária. Como saber então, quando ele refere seja lá o que for (por exemplo, o tal congresso para a nova evangelização) se é brincadeira ou realidade? Ele sabê-lo-à? E nas aulas. Quando as torna dinâmicas, estará ele a brincar ou a falar verdade? Podem-se fazer as duas coisas, mas com coisas como esta da fundação, sabe-se que não é simultâneamente verdade e brincadeira.
Convenhamos: se JCN quer fazer propalar uma opinião sobre Portugal ter feito tudo de forma errada e ainda assim ter-se saído razoavelmente bem, está no seu direito. Aquilo a que não tem direito, num jornal (que o faça numa página pessoal) é a inventar relatórios que caucionem essa opinião. Num jornal normal já lhe teriam mostrado a porta e agradecido os serviços ao mesmo tempo que se publicava um pedido de desculpas sobre o assunto.
Quanto à religião, ele está à vontade para escrever sobre o assunto. Aquilo que me mete espécie é o facto de ele ter sido convidado para escrever, muito provavelmente, sobre assuntos gerais ou economia e acabar a escrever, mais que qualquer outra coisa, sobre religião. Sendo que assina como professor de economia, isto faz-me espécie. Comichão, se quiserem. Mas não liguem que eu coço.
Eu por mim não me espanta que haja quem considere que o abominável dá boas aulas. Agora o que está a dar é transformar as aulas em entretenimento e o abominável todas as semanas mostra que é um excelente palhaço :)
O que me faz espécie é a transformação Dr. Jekyll e Mr. Hyde nas homilias em relação aos sermões económicos...
Nas homilias, está inundado de amor cristão pelos pobrezinhos, pelos desgraçados que ficam sem emprego pelos "pelos problemas estruturais que fizeram subir o desemprego durante a recente expansão e criarão sérios problemas sociais a que a Igreja tem de estar atenta".
Nos sermões económicos, os desgraçados que defendeu na semana anterior passam a ser parasitas e marabuntas e assanha-se a dizer que Portugal não se safa se não os mandar para o desemprego.
Do amor cristão pelos coitadinhos passa assim sem pestanejar para “Praga de gafanhotos”, “marabunta”, fautores da “devastação do corpo nacional”, alguns dos mimosos epítetos com que o anafado moralista castiga essa corja de malandros que “esmagam o Orçamento pelo número”.
Quanto aos delírios religiosos isso seria lá com ele se ele não fosse misógino e homofóbico e não carpisse com frequência no DN o "relativismo", "nazismo" e ateísmo que querem reconhecer direitos às mulheres e aos homossexuais.
O expoente da boçalidade e imbecilidade do abominável deu-se por alturas do referendo. A comparação do aborto com um telemóvel, o êxtase místico com que declarou no debate com o Daniel Oliveira que depois de o Não ganhar se ia rever a lei anterior que permitia o aborto terapêutico, essa coisa do demo que permitia salvar a vida de reles mulheres sacrificando uma preciosa alma enojam o mais calmo!
Mas enfim, o abominável inventa a verdade que mais lhe convém. Nem que seja para afugentar os fantasmas que mais incomoda as verdades (contraditórias, é verdade) que sagra e consagra.
Tinha-me esquecido doutra: sobre a tal Fundação ser uma brincadeira, porque é que o abominável não disse que era uma brincadeira quando viu que era levado a sério e até no famoso artigo sobre "desenrascanço" na Wikipedia, que depois foi tirado, se citava o tal relatório de 2003?
Mas dando de barato que a invenção da tal Fundação foi uma brincadeira inocente blowed out of proportions, como se justifica os constantes ataques à ciência do abominável?
Portugal tem uma cultura e ensino científicos miserável e depois temos alimárias destas a dizer que o melhor é desaprender o pouco que sabemos porque a ciência é um monstro desumano, uma obra do Demo para desgraçar a Humanidade.
Um professor de Economia (como um de Direito, vide o Jónatas) pode mandar bitaites sobre tudo o que lhe der na bolha mas acho desonesto que aproveite o prestígio que, mal ou bem, ganhou na sua área para desinformar noutras de que não pesca nada.
Aquele artigo do Ano Internacional da Física e o do Damásio são competamente vergonhosos ... e pejados de erros factuais!
Mas claro que para o abominável a verdade é para ser torcida às suas e da ICAR conveniências e é isso que chateia!
Joana disse:
"Eu por mim não me espanta que haja quem considere que o abominável dá boas aulas. Agora o que está a dar é transformar as aulas em entretenimento e o abominável todas as semanas mostra que é um excelente palhaço :)"
Nunca fui aluno de JCN mas a opinião quase unânime que tenho ouvido é que ele é um excelente professor.
"Nos sermões económicos, os desgraçados que defendeu na semana anterior passam a ser parasitas e marabuntas e assanha-se a dizer que Portugal não se safa se não os mandar para o desemprego."
Como é evidente, nunca JCN defendeu nada desse género. Mas este comentário nem é de surpreender. Sempre que alguém sugere medidas económicas com um mínimo de racionalidade, acontece sempre isto. É um problema típico de Portugal, o da iliteracia. Neste caso, iliteracia económica.
"jcd: uma brincadeira? JCN escreveu aquilo da fundação no dia 1 de Abril? Como sabe que é brincadeira? "
Talvez... lendo, com atenção?
jcd 12:58
Aquelas coisas a azul são links para escritos do abominável que o jcd diz que ele não escreveu. Se clicar nos links pode ver que o que está entre aspas foi mesmo escrito pelo dito cujo.
Mas há mais artigos no género, este "Orçamento, sanguessugas e gafanhotos" é giro porque o abominável vem dizer o contrário do que inventou para o relatório da tal fundação inventada.
No relatório o porteguesinho era o máximo, os dirigentes é que eram uns escroques; nesta crónica são os portuguesinhos funcionários públicos que são uns escroques, sanguessugas que deviam ir todos para o olho da rua
jcd 12:59
Pois, era tão óbvio que era brincadeira que nem o presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho deu por ela :)
tem de aprender a ler com atenção com o jcd ... ou será outra brincadeira e é mesmo jcn ... ou raquel
"jcd: uma brincadeira? JCN escreveu aquilo da fundação no dia 1 de Abril? Como sabe que é brincadeira? "
Talvez... lendo, com atenção?
Meu caro, a Joana já o disse por mim, mas parece que muita gente seguiu na cantiga. Eu não segui porque nunca tinha lido o artigo, por isso não posso dizer se perceberia a brincadeira ou não. Mas a verdade é que ele repetiu a gracinha e ainda foi dizer que não valia apena perguntar onde adquirir os relatórios porque esses apenas estavam disponíveis no DN. Sim, soa a gracinha, mas está num jornal, não está num blogue. Eu, num blogue, onde não tenho a responsabilidade de dizer factos concretos, posso distorcer, brincar, etc. Um colunista num jornal não o pode fazer. Mais uma vez repito, fosse eu o director e tinha-o posto na rua, mas enfim, o DN é o que se sabe.
jsa,
deixe-me ver se eu percebi bem: eu só posso dizer bem de um professor se não gostar da disciplina que ele dá e só posso dizer mal se gostar. sim, faz todo o sentido! lá porque o(a) senhor(a) não consegue ser imparcial nos seus julgamentos não quer dizer que os outros também não consigam. já agora informo-o que não sou de nenhuma das áreas.
continuo sem perceber como é que faz a ligação entre artigos de opinião (no jornal ou no blog) e a vida profissional de alguém. lá porque até gosta de ler o que a autora deste post escreve, não quer dizer que ela seja uma boa professora e vice-versa.
o "jcn" é apresentado como professor de economia porque é aquilo que ele é. queria o quê? que não dissessem nada? de certeza que toda gente iria perguntar quem ele era. pelo menos no inicio...
raquel:
acho fantásticos os seus comentários. num post que critica os disparates que o abominável diz sobre ciência vem dizer que ele é um óptimo professor de economia.
eu não discuto as qualidades professorais do JCN, nem acho que o conseguia fazer depois de assistir a uma aula dele, não percebo nada de economia, ele podia dizer disparates iguais aos que diz sobre ciência que a mim passava-me ao lado.
sobre as aulas da palmira, o técnico tem há muitos anos inquéritos aos alunos sobre os docentes. acho que esses inquéritos serão mais credíveis que a sua opinião, não acha o mesmo?
pelo que sei e me contam os meus amigos do técnico, a palmira tem sempre classificações de muito bom.
mas nada disso tem a ver com o post. o post fala dos disparates do abominável sobre ciência. se o fervor religioso o faz escrever patetadas, sobre ciência e sobre as opções sexuais e de vida dos outros, não se pode dizer que ele diz disparates porque.... a raquel, que não é de economia, diz que ele é um excelente professor de economia?
o calibre dos disparates é tal que já lhe valeu um processo (quando disse que os homossexuais são todos pedófilos). isto para não falar que é a chacota da blogosfera pelas patetadas totais que deita cá para fora.
quem escreve o que ele escreve, quem ataca todos os que não pensam como ele nos termos em que o abominável faz está à espera de quê?
Ao ler o famoso artigo do abominável, de que gostei, e antes de o disseminar um pouco mais, resolvi pesquisar pela sua veracidade...
Obrigado ao blog pela ajuda.
Quando alguém publica mentiras num jornal de referência como o DN, devia ser levado até à porta no próprio dia.
É vergonhoso que existam pessoas assim que escolhem espalhar FUD em vez de informação.
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