O soneto, na sua densidade,
é inimigo da incontinência.
O soneto é só necessidade
de falar pouco, porém com ciência
Falar pouco para poder dizer muito,
em só catorze exigentes versos,
é, do soneto, o espartano intuito:
com pouco, saber fazer universos.
O soneto, ao saber comprimir,
dá força explosiva ao dizer:
o soneto é arte de exprimir,
tanto quanto se poderá fazer,
a sabedoria de um compêndio,
à custa de muito pouco dispêndio.
Eugénio Lisboa
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
SONETO: ALGUMAS OBSERVAÇÕES
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
OS OLHOS DE CAMILO
Meu artigo no mais recente As Artes entre as Letras: É bem conhecido que Camilo Castelo Branco (1825-1890), o grande escritor português (mui...

-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Não Entres Docilmente Nessa Noite Escura de Dylan Thomas (tradução de Fernando Guimarães) Não entres docilmente nessa noite seren...
-
Por A. Galopim de Carvalho Como no tempo da lenda, todas as primaveras, o amendoal alentejano cobre-se de fores branca como se de neve se ...
Sem comentários:
Enviar um comentário