Dada a velocidade meteórica com que se sucedem os escândalos políticos na casa portuguesa, decidi deixar de escrever textos extensos, escrevendo sueltos. Publico o primeiro:
Acabo de ler que os políticos passam a ser prioritários na
vacinação do corona vírus.
Pelo sim pelo não, em habilidosa jogada de antecipação, o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz já se vacinou. Se a legislação em causa passar a ter efeitos rectroactivos (como é uso do PS quando lhe convém) estará salva a honra do seu convento autárquico.
Um convento permissivo em que a vergonha é palavra vã, ao contrário do país vizinho em que numa situação idêntica se demitiu um general espanhol.
Aqui chegado surge-me inevitável a definição de político para evitar abusos de interpretação não vá alguém querer antecipar-se ao processo de vacinação alegando, a exemplo de Aristóteles, que “o homem é um animal político”. Há gente para tudo”!
P.S.: 1. Os familiares dos políticos beneficiam dessa vacinação, a exemplo da herança de pais para filhos ou cônjuges em cargos ministeriais? É que, como nos diz a sabedoria popular, “gato escaldado de água fria tem medo”!
2. Em atitude humanitária muito louvável, que me apraz registar, o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, do PS, escreveu uma carta a António Costa a pedir a vacinação dos bombeiros.
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