domingo, 3 de janeiro de 2021

UM PAÍS DE "YES-MEN"!


“O homem vulgar não cuida em se valorizar e aperfeiçoar. Aliás, afirma o direito à vulgaridade porque ser diferente, isto é, selecto e nobre é indecente" (Ortega y Gasset).

Neste princípio de ano, em que uns olham para o futuro, eu dou comigo a olhar para o passado recordando o saudoso tempo em que os post’s publicados eram “vítimas” de comentários, quer pró quer contra.

Era o tempo de uma sociedade com ideias  que se não deixava ir a reboque de ideias feitas e não contraditadas. Hoje, vivemos numa sociedade controlada pelos grandes órgãos de informação afectos ao Governo com colaboradores pro bono” com a ingratidão de verem censurados os seus textos, ou mesmo deixados de serem publicados.

Contra este estado de coisas de uma sociedade sem poder de reacção a desculpas esfarrapadas do Governo, no que respeita a erros por si cometidos, como por exemplo, dar tachos aos seus boys ou girl's, alegando “lapsus calami” para nomeações apetecíveis em lugares quer nacionais ou da Comunidade Europeia, só uma reacção poderosa, através dos novos meios de comunicação aportados pelas novas tecnologias, poderá pôr cobro para não terminarem, como habitualmente, em águas de bacalhau!

Simultaneamente, deverá apelar-se, ainda que possa ser uma simples utopia, para o civismo de que esses comentários não sejam cloaca para insultos cobardes sob anonimato! Mas para isso há uma condição a cumprir: haver um Governo que respeite e se faça respeitar pelos portugueses!

1 comentário:

Carlos Ricardo Soares disse...

A citação de Ortega Y Gasset é uma pérola genuína. É daqueles textos que são um excelente pretexto para acordar o espírito crítico sonâmbulo ou, até, ressuscitar a alma dessa eternidade que antecede o juízo final. Ser selecto e nobre é indecente. Ortega Y Gasset, colocou a questão da melhor forma.

DUZENTOS ANOS DE AMOR

Um dia de manhã, cheguei à porta da casa da Senhora de Rênal. Temeroso e de alma semimorta, deparei com seu rosto angelical. O seu modo...