segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

NOVOS CLASSICA DIGITALIA

 Os Classica Digitalia têm o gosto de anunciar 2 novas publicações com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra. Os volumes dos Classica Digitalia estão disponíveis em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital, em Acesso Aberto.

[Fora de Série]

Correia Martins & Adriano Scatolin: O discurso inaugural do real colégio dos nobres (1766), por Miguel Antonio Ciera. Introdução, tradução e estabelecimento do texto latino (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2021). 110 p.

DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-1938-5

 [O italiano Miguel António Ciera profere a 14 de abril de 1766 o Discurso Inaugural do Real Colégio dos Nobres, instituição impulsionada pelo Ministro Sebastião Carvalho e Mello, sob o patronato régio de D. José I. O Discurso, escrito em latim e estruturado em doze capítulos, apresenta reflexões em prol das Letras e das Humanidades, discorre sobre questões de Filosofia Política, num equilíbrio sensato entre críticas e elogios a uma classe privilegiada que se almeja que seja cada vez mais versada nos diversos assuntos de Estado. Este panegírico incide sobretudo sobre a imprescindibilidade de uma formação integral, como se de uma segunda natureza se tratasse, fortalecida nos princípios da ética e da moral para que os jovens nobres pudessem desempenhar de forma ativa e competente os papéis para os quais estariam destinados. A eloquência do orador, a estrutura argumentativa da preleção, tão ao estilo ciceroniano, comprovam que tanto ao nível da ‘res’ como dos ‘verba’ este discurso é de assinalável relevância para o estado de arte e para o estudo da História da Pedagogia no século XVIII, em Portugal.]

 

Série “Ideia” [Estudos]

Luís António Umbelino (coord.): Corps ému: essais de philosophie biranienne / Corpo abalado: ensaios de filosofia biraniana (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2021). 592 p.

DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-1992-7

[Este volume pretende demonstrar de modo renovado a “inatualidade” de Maine de Biran, entendendo-se por tal o seguinte: em Biran há algo que se torna conhecido pela primeira vez, algo que não foi percebido no seu tempo, mas continua a chamar a pensar; talvez a aparente inatualidade de Biran seja, pois, na contraluz do modo como veio a nutrir subterraneamente a contemporaneidade filosófica, o modo de um pensamento original ensaiar recorrentemente o seu regresso em tempos mais propícios ao reconhecimento do seu alcance e do seu vigor.] 

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