Por se tratar de um caso de saúde pública que envole o nosso sistema escolar, com a devida vénia, transcrevo este texto de Cid Valente:
“É ASSIM QUE ESTAMOS
Janelas e portas abertas nas escolas em
pleno Janeiro.
Tudo para afugentar o bicho malvado.
Certo?
Pois bem, segunda-feira começou o
segundo período.
O meu filho mais novo saiu cedo e
agasalhado para mais um novo dia de aulas.
Passou as férias em casa e as poucas vezes
que saiu foi na minha companhia.
Estava muito bem disposto e sem qualquer
queixa.
Ao fim tarde chega com dores no peito e
costas.
Disse que sentiu uma pontada durante uma
aula onde havia corrente de ar e frio.
23 horas estávamos na Cuf
Pneumonia atípica bacteriana. RX foi
claro.
Está em casa sob vigilância apertada e a
ponderarmos se deve ou não ser reavaliado ao fim de três dias.
Acrescento que nunca esteve doente em 16
anos de existência.
Muito obrigada DGS e medidas anti bicho
pop!
Cid”.
Este texto mereceu-me o seguinte comentário:
“Temos uma ministra da saúde e uma directora Geral da Saúde que andaram a dizer (ou a faltar à verdade, porque chamar mentirosas a duas representantes do belo sexo é muito feio!) que o perigo do corona vírus estava a ser empolado , a exemplo de Trump que só muito mais tarde reconheceu o seu erro! As rápidas melhoras de seu filho são os meus votos sinceros. “
P.S.: Tem-se assistido, nesta mórbida odisseia a critérios de bipolaridade em que as entidades responsáveis governamentais ora oscilam entre um optimismo exagerado ora entre um pessimismo doentio, deixando-se arrastar pelos acontecimentos em vez de os prevenir castigando exemplarmente os prevaricadores que promovem casamentos e festas privadas com grande aglomeração de pessoas. Ou seja, estamos num país em que proibir é o convite a uma espécie de jogo do gato e rato - com personagens de Walt Disney - em que o rato (coronavírus) leva sempre a melhor!
Sem comentários:
Enviar um comentário