Schrödinger
A dificuldade real é psicológica e se faz presente no tormento perpétuo que resulta da sua fala interior com você mesmo:” mas como isso pode ser realmente desta forma?”, que é um reflexo de um desejo vão, mas incontrolável de ver o fato em termos de alguma coisa familiar. Não vou descrevê-las em termos de uma analogia com algo familiar: irei apenas descrevê-las (...)
Vou contar-lhes como a natureza se comporta. Se você simplesmente admitir que talvez ela se comporte desta forma você a achará uma coisa encantadora e fascinante. Não continue dizendo para si mesmo, se puder evitar de alguma forma: "mas como isso pode ser assim?", porque você será tragado para uma viela sem saída da qual ninguém jamais conseguiu escapar. Ninguém sabe como isso pode ser como é (...)” (Richard Feynman)
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3 comentários:
A Equação de Schrödinger, que por sinal neste post está incorrectamente escrita, é uma "mera" equações de ondas. O que para ele fazia todo sentido pois sempre defendeu que as chamadas partículas quânticas não são mais que ondas. Flutações de um campo. Ora o mistério da MQ e o seu coração vive não no facto da equação de estado ser ondulatória, mas no que sucede numa medição.
Por outro lado, a citação Feynman que, por sinal está mal traduzida, faz parte do que pior tem sido a atitude alguma gente de ciência. A tal atitude: "cala-te e calcula". (o que mostra bem como a MQ não mudou em nada a nossa forma de olhar o mundo. A MQ não olha, calcula). Ora a pobre da ciência é precisamente a tentativa de ir explicando a realidade, pelo que, felizmente, muito boa gente tem ignorado a instrumental sugestão do Feynman.
Portanto, este post junta ignorância sobre o que é a equação fundamental da MQ, ignorância sobre o que se passa (e o que se passou) ao nível dos fundamentos de Mecânica Quântica e, por consequência, completa ignorância sobre o que é a MQ. Mais um post com a qualidade científica típica deste blog. Bravo!
Não sei quem é este senhor que revela tanta petulância.
Admitamos que eventualmente possa ter razão. Quando algo não está correcto, o único caminho a seguir é corrigir e não ridicularizar.
No que respeita à qualidade científica deste blogue,é óbvio que num blogue de divulgação não faria sentido um aprofundamento que afastasse os leitores menos esclarecidos.
Mas terá por acaso o senhor um blogue de divulgação com a tal profundidade, aliciante como este e que seja acessível aos leitores menos esclarecidos? Se assim for gostaria de conhecer o endereço.
Cara Regina: então por que ridiculariza: "mas terá acaso o senhor um blogue..." , "tanta petulância...", "Não sei quem é este senhor...". Ridicularizar faz parte da vida e, incidentalmente, ridiculariza bem. E a senhora contradiz-se o que também faz parte da vida. Ele tem a vantagem de ter chamado a atenção para a asneira que lhe custa (a si D. Regina) a adimitir
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