“A verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente” (Albert Camus, 1913-1960).
No início de cada ano civil, é uso as casas comerciais fazerem o balanço da mercadoria existente e avaliar o stock para prover as necessidades futuras. Desgraçadamente, o sistema educativo nacional tem prescindido deste útil balanço, apesar de ter sido confrontado, no derradeiro mês de 1996, com estudos internacionais denunciantes do seu descalabro. Ou melhor, da sua vergonha: “Portugal, o pior da Europa”, Público, 21/11/96.
Mesmo sem entrar em pormenores, mais ou menos polémicos, sobre as hossanas cantadas pela 5 de Outubro sobre as melhorias no PISA/2009, estudos emanados, em 2010, do próprio do Ministério da Educação e relatados na primeira página do jornal "I” (31/12/2010), dão-nos conta de que:
1. “Estudantes não sabem raciocinar nem escrever”.
2. “Relatório demolidor: Alunos do 8.º ano ao 12.º ano de 1700 escolas não conseguem estruturar um texto encadeado, explicar um raciocínio com lógica, utilizar linguagem rigorosa ou articular conceitos”.
Passando ao miolo da notícia (pp. 28-29), detenho-me numa coluna intitulada “o melhor e o pior”, referenciando umas tantas disciplinas curriculares dos diferentes anos dos ensinos básico e secundário. Assim:
“Língua Portuguesa – 9.º ano:
- Só 11% dos alunos conseguiram transformar uma frase passiva numa frase activa e apenas 26% identificaram a que classe pertencia determinada palavra.
- Leitura e escrita de textos informativos são os domínios em que os alunos tiveram melhores resultados, com uma média em relação à cotação final de 74%. A leitura de um texto poético não foi tão bem sucedida.
Matemática – 8.º e 9.ºanos:
- As grandes fragilidades são detectadas nos exercícios que implicam percorrer sucessivas etapas até à resolução final ou então nos exercícios que exigem leitura, interpretação e definição de uma estratégia.
Biologia/Geologia – 10.º, 11.º:
- Dificuldade em construir textos com rigor científico, em usar linguagem adequada ou em articular informação fornecida nos textos com os próprios conhecimentos.
Física – Química A – 10.º, 11.º:
- Usar e interpretar informação contida nas provas (textos, gráficos ou tabelas); expressar por escrito os conhecimentos; usar a calculadora para resolver problemas simples foram os embaraços dos alunos “.
De forma utópica, determinou, em tempos recentes, em anúncio jubiloso "urbi et orbi", o Ministério da Educação que o 12.º ano se tornasse obrigatório. Desta forma, transformou, do dia para a noite, como escreveu Francisco de Sousa Tavares, "Portugal não num país de analfabetos, como até aqui, mas num país de burros diplomados”. Ou seja, em genuflexão perante a “diplomocracia”, assim havida, por José António Saraiva (Diário de Notícias, 31/08/1979), a profusão de diplomas atribuídos a torto e a direito. O Ministério da Educação, com pós de perlimpimpim em retortas de alquimia, não tardará muito em caminhar na vanguarda de um mundo alfabetizado com a maior percentagem de população escolar com estudos secundários completos ou equivalentes. Um ensino profissional mal clonado e as Novas Oportunidades darão uma mãozinha “preciosa” para que essa percentagem nada ou pouco acrescente para a melhoria profissional de quem as frequenta, desiderato louvável se fosse essa a sua intenção. Ou seja, não contribuindo para o descrédito do esforço daqueles que muito suaram para obter, sem ser por vielas esconsas e mal iluminadas, o diploma do 12.º ano. Torna-se necessário, portanto, em prosa pessoana, “violentar todo o sentimento de igualdade que sob o aspecto de justiça ideal tem paralisado tantas vontades e tantos génios, e que, aparentando salvaguardar a liberdade, é a maior das injustiças e a pior das tiranias”.
Desta forma, que distância abissal nos separa de um antigo ensino-técnico que, para além de uma formação essencialmente profissional, se preocupava em dar bases científicas e uma louvável cultura humanística aos seus alunos documentada por este naco de prosa biográfica de José Saramago:
“As visitas e estadias à aldeia natal foram frequentes durante vários anos enquanto, em Lisboa, começava a estudar. ‘Fui bom aluno na escola primária. A terceira e a quarta classes foram feiras num só ano’, afirmou Saramago. Mas, dois anos depois e já no liceu, as dificuldades económicas da família levaram-no a abandonar a escola. O curso de serralheiro mecânico surgiu como alternativa e, apesar de ser um curso profissional, o plano de estudos da escola incluía uma disciplina de Literatura. E foi através dos livros escolares que José Saramago descobriu o prazer de ler. Para quem não tinha um único livro seu em casa, aquela foi uma experiência marcante: ‘Ainda hoje posso recitar poesias aprendidas naquela época distante’, afirmou muitos anos depois”.
Julgo ter algum conhecimento de causa sobre a matéria por ter iniciado a minha carreira docente na Escola Industrial Mouzinho de Albuquerque, da então Lourenço Marques, e ter-me deparado, décadas volvidas, com um site que homenageia, de forma comovente, o respectivo corpo docente em agradecimento dos seus alunos pela “formação recebida, quer como estudantes, quer como pessoas”. Reza essa homenagem:
No início de cada ano civil, é uso as casas comerciais fazerem o balanço da mercadoria existente e avaliar o stock para prover as necessidades futuras. Desgraçadamente, o sistema educativo nacional tem prescindido deste útil balanço, apesar de ter sido confrontado, no derradeiro mês de 1996, com estudos internacionais denunciantes do seu descalabro. Ou melhor, da sua vergonha: “Portugal, o pior da Europa”, Público, 21/11/96.
Mesmo sem entrar em pormenores, mais ou menos polémicos, sobre as hossanas cantadas pela 5 de Outubro sobre as melhorias no PISA/2009, estudos emanados, em 2010, do próprio do Ministério da Educação e relatados na primeira página do jornal "I” (31/12/2010), dão-nos conta de que:
1. “Estudantes não sabem raciocinar nem escrever”.
2. “Relatório demolidor: Alunos do 8.º ano ao 12.º ano de 1700 escolas não conseguem estruturar um texto encadeado, explicar um raciocínio com lógica, utilizar linguagem rigorosa ou articular conceitos”.
Passando ao miolo da notícia (pp. 28-29), detenho-me numa coluna intitulada “o melhor e o pior”, referenciando umas tantas disciplinas curriculares dos diferentes anos dos ensinos básico e secundário. Assim:
“Língua Portuguesa – 9.º ano:
- Só 11% dos alunos conseguiram transformar uma frase passiva numa frase activa e apenas 26% identificaram a que classe pertencia determinada palavra.
- Leitura e escrita de textos informativos são os domínios em que os alunos tiveram melhores resultados, com uma média em relação à cotação final de 74%. A leitura de um texto poético não foi tão bem sucedida.
Matemática – 8.º e 9.ºanos:
- As grandes fragilidades são detectadas nos exercícios que implicam percorrer sucessivas etapas até à resolução final ou então nos exercícios que exigem leitura, interpretação e definição de uma estratégia.
Biologia/Geologia – 10.º, 11.º:
- Dificuldade em construir textos com rigor científico, em usar linguagem adequada ou em articular informação fornecida nos textos com os próprios conhecimentos.
Física – Química A – 10.º, 11.º:
- Usar e interpretar informação contida nas provas (textos, gráficos ou tabelas); expressar por escrito os conhecimentos; usar a calculadora para resolver problemas simples foram os embaraços dos alunos “.
De forma utópica, determinou, em tempos recentes, em anúncio jubiloso "urbi et orbi", o Ministério da Educação que o 12.º ano se tornasse obrigatório. Desta forma, transformou, do dia para a noite, como escreveu Francisco de Sousa Tavares, "Portugal não num país de analfabetos, como até aqui, mas num país de burros diplomados”. Ou seja, em genuflexão perante a “diplomocracia”, assim havida, por José António Saraiva (Diário de Notícias, 31/08/1979), a profusão de diplomas atribuídos a torto e a direito. O Ministério da Educação, com pós de perlimpimpim em retortas de alquimia, não tardará muito em caminhar na vanguarda de um mundo alfabetizado com a maior percentagem de população escolar com estudos secundários completos ou equivalentes. Um ensino profissional mal clonado e as Novas Oportunidades darão uma mãozinha “preciosa” para que essa percentagem nada ou pouco acrescente para a melhoria profissional de quem as frequenta, desiderato louvável se fosse essa a sua intenção. Ou seja, não contribuindo para o descrédito do esforço daqueles que muito suaram para obter, sem ser por vielas esconsas e mal iluminadas, o diploma do 12.º ano. Torna-se necessário, portanto, em prosa pessoana, “violentar todo o sentimento de igualdade que sob o aspecto de justiça ideal tem paralisado tantas vontades e tantos génios, e que, aparentando salvaguardar a liberdade, é a maior das injustiças e a pior das tiranias”.
Desta forma, que distância abissal nos separa de um antigo ensino-técnico que, para além de uma formação essencialmente profissional, se preocupava em dar bases científicas e uma louvável cultura humanística aos seus alunos documentada por este naco de prosa biográfica de José Saramago:
“As visitas e estadias à aldeia natal foram frequentes durante vários anos enquanto, em Lisboa, começava a estudar. ‘Fui bom aluno na escola primária. A terceira e a quarta classes foram feiras num só ano’, afirmou Saramago. Mas, dois anos depois e já no liceu, as dificuldades económicas da família levaram-no a abandonar a escola. O curso de serralheiro mecânico surgiu como alternativa e, apesar de ser um curso profissional, o plano de estudos da escola incluía uma disciplina de Literatura. E foi através dos livros escolares que José Saramago descobriu o prazer de ler. Para quem não tinha um único livro seu em casa, aquela foi uma experiência marcante: ‘Ainda hoje posso recitar poesias aprendidas naquela época distante’, afirmou muitos anos depois”.
Julgo ter algum conhecimento de causa sobre a matéria por ter iniciado a minha carreira docente na Escola Industrial Mouzinho de Albuquerque, da então Lourenço Marques, e ter-me deparado, décadas volvidas, com um site que homenageia, de forma comovente, o respectivo corpo docente em agradecimento dos seus alunos pela “formação recebida, quer como estudantes, quer como pessoas”. Reza essa homenagem:
“Naturalmente que, como em tudo, no respeitável corpo docente que ao longo dos anos leccionou na nossa escola, nem todos conseguiram ser populares, mas todos contribuíram, de uma forma ou de outra, para a nossa formação, quer como estudantes, quer como pessoas. Alguns deixaram a sua marca. (…) Ainda hoje, e eu faço notar isso aos meus filhos, eu sei o nome dos meus professores, e faço questão de realçar a sua competência. Pena que nem todos eles possam já tomar conhecimento de que também fazem parte da nossa saudade académica”.
Ouve-se frequentemente a frase: “Ano Novo, Vida Nova”. Mas será que o acumular de verdadeiras e dolorosas, ou mesmo dolosas, asneiras que se têm cometido no sistema educativo português, e que se querem perpetuadas, a ponto de se correr o risco de se tornar uma espécie de máxima nacional: Ano Novo, Vida Velha? A propósito, transcrevo versos de autor que não sei referenciar: “Início de um novo ano./ Traço novos planos./ Novos projectos./ O que não deu certo,/ ficou no passado./ Já é cinza./ O importante é o que virá./ Aqui posso determinar./ O que quero ou não”.
Mas será que os detentores das rédeas da 5 de Outubro, pressionados por fortes forças sindicais que pretendem proletarizar a função docente em manifestações ruidosas de rua, ainda se não deram conta (ou se deram, fingem que não deram) que, como afirmou Erasmo de Roterdão (1446-1536), “a principal esperança de uma Nação reside na educação da sua juventude”? É tempo de acabar com uma nação desesperançada do seu futuro por culpa, total ou parcial, dos seus timoneiros navegando com terra à vista em diversos sectores da vida nacional, sejam eles de natureza económica, educativa ou social!
10 comentários:
Caro Rui Baptista,
O que acho curioso é o facto do o Ministério da "Educação" ter deixado escapar essa informação depois de se ter vangloriado com os resultados no PISA!! Só este facto revela bem a incompetência dos "técnicos" de alcatifa e ar condicionado que por lá vivem...
Início de um novo ano.
Traço novos planos.
Novos projectos.
O que não deu certo,
ficou no passado.
Já é cinza.
O importante é o que virá.
Aqui posso determinar.
O que quero ou não
... ... ...
Iolanda Brazão
O estudo do GAVE, dado a conhecer no último dia do ano que findou é deveras curioso. Especialmente se o compararmos com os muito festejados resultados do PISA,de há pouco tempo atrás:
Não sei o que deva gritar, se ao GAVE: Comparem com o PISA!; se aos senhores do PISA: confrontem com os resultados do GAVE!
Há, porém, algo que me faz espécie: conhecendo eu, como tantos outros professores conhecem, muitos alunos que mal sabem ler e escrever, onde estão eles representados nas estatísticas do estudo internacional? Terão desaparecido? Emigraram? Foram engolidos por um buraco negro? O caso é deveras misterioso, porque continuamos a cruzar-nos frequentemente com esses alunos... Mas enfim, que vale o que nós testemunhamos comparado com as estatísticas oficiais? E mistérios são mistérios!
Continua...
Continuação:
Agora o GAVE faria bem em preocupar-se com a qualidade dos exames nacionais. E evitar não apenas erros escandalosos, e não assumidos, como neste blogue se demonstrou, mas também conceber provas em conformidade com as recomendações dos programas e com as matérias efectivamente leccionadas. Para quem tenha dúvidas, refiro-me à disciplina bianual de Biologia e Geologia do ensino secundário. A situação é absolutamente escandalosa. Os exames, desde 2003/2004 para cá, têm uma concepção algo bizantina, por mais que haja gradas personalidades a a afiançar-lhes a qualidade; às perguntas chama-se itens, os critérios são muitas vezes extravagantes, e os modelos de resposta, estruturados em tópicos, deixam frequentemente os correctores de boca aberta... É claro que, por esse motivo, vai-se propalando a ideia de que os professores não estão à altura e que é preciso formação (ou formatação...), seguramente porque há uns formadores que precisam ganhar (mais) uns trocados... Mas esses professores são os mesmos que formaram gerações e gerações de alunos e sabem o suficiente de biologia e de geologia para ensinar o que sempre ensinaram. E se há meia dúzia de anos se orgulhavam do seu trabalho com os alunos e dos resultados que eles conseguiam nos exames, e se desses alunos resultaram profissionais competentes em diferentes áreas da saúde, da biologia, da farmácia e outras, não se admite que agora a biologia seja um problema em termos de classificações de exame, como não se admite o diferencial que há para as classificações das escolas: mais de quatro valores em média! Quem está errado: quem sempre deu aulas e gosta de as dar ou quem não dá aulas mas corta e cola os programas e desenha os exames?
E, para quem tenha dúvidas sobre o que afirmo, faço, a título de exemplo, um pequeno desafio: olhe-se o que sugere o programa em matéria de ciclos de vida: "Evitar o estudo de mais do que três ciclos de vida"
"Evitar a utilização de elevado número de termos específicos para descrever as estruturas biológicas
dos ciclos seleccionados" [pág. 9]. E "Sugere-se, na medida do possível, a selecção de ciclos de vida simples, de seres conhecidos dos alunos (já estudados ou de habitats característicos da zona onde a escola se insere). Será fundamental que o professor seleccione construa e/ou adapte documentos apropriados aos seus alunos, nos quais os ciclos de vida se apresentem de modo simplificado no que respeita à identificação de estruturas morfológicas." [página 10]. E compare-se com o que é comum surgir nos exames, quer em termos da estrutura dos ciclos de vida escolhidos, quer, muitas vezes, dos termos que os acompanham. Para não ser mais longo dou como exemplo o ciclo de vida do nemátodo do pinheiro, tão mal adapatado para a primeira fase do exame de 2009, que não conheci nenhum aluno que o tivesse entendido. Nem alunos nem professores. Mas todos eles entenderam o original, em língua inglesa,de onde foi feita a adaptação, e que posso enviar a quem o queira...
Mas sobre isto não se pode falar. Os professores são uns ignorantes coitados, que não sabem ensinar os alunos (ou melhor, que digo eu, que não sabem fazê-los aprender...) e os alunos devem ter perdido faculdades em matéria da outrora bela, querida e divertida (para muitos alunos e professores) disciplina de biologia.
E por aqui me fico.
Desculpem qualquer coisinha...
Entretanto pais, não julguem preguiçosos nem incapazes os alunos que sentem asco pela disciplina... Razões há. De sobra.
"... Aí temos o pórtico da pública governação com os seus ministros dentro.
- Truz truz truz!
- Quem é?
- Está em casa o Governo?
- Que lhe há-de querer? Se é peditório, pode entrar: se traz problema, S. Ex.ª saiu neste mesmíssimo instante para o palácio.
Ficamos sabendo (...) de uma boa vez para sempre, que o Governo se não ocupa das questões. É inútil sugerir-lhas, expender-lhas, propor-lhas, explicar-lhas, amenizar-lhas, impor-lhas na ponta de um cajado, ou mandar-lhas a casa numa travessa com ramos de salsa à roda e com limão em cima. O Governo o que não tem é tempo. Bem! Não se fala mais nisso. O tudo é haver quem explique as coisas! ..."
Ramalho Ortigão
in As Farpas
Portanto, caro Rui
Continuamos a questionar coisas do passado, porque em Portugal o passado é permanente. Somos fieis ao nosso passado, porque não conseguimos saltar dele para a frente.
Condenados ao fogo eterno dos efeitos de, e feitos desde, o 25 de Abril. Tantos anos passados e é esse o quadro progressista que nos é revelado.
Desde o 25 de Abril só vejo desmandos e abusos.
O mal já vem detrás, mas o 25 de Abril foi totalmente desaproveitado e não conseguiu sair das trevas.
Um abraço
Com um abraço, por ora, apenas um agradecimento a João Boaventura pela indicação do nome da autora dos sugestivos, e bem a propósito, versos por mim citados neste post.
Gostaria que o GAVE introduzi-se nos exames a avaliação lógico-sintática do discurso:
pedir a alunos de 10.º ano que estabeleçam o significado do conector "pois" ou do conector "por isso" numa qualquer frase. Meus senhores terão resultados surpreendentes.
Ou em alternativa distinguir a implicação (se..., então...) da bicondicional (se e só se..., então...).
O estudo do GAVE baseia-se nos testes intermédios que foram realizados voluntariamente por 1200 escolas básicas e 500 escolas secundárias. O próprio relatório diz que a amostra pode não ser estatisticamente significativa. Mas desconfiam dos resultados do PISA, um estudo cientificamente conduzido por profissionais. Depois aplaudem com as duas mãos este estudo do GAVE. Falam em manipulação mas não acreditam que este estudo do GAVE tenha sido conduzido pela mesma instituição que o PISA. O Ensino só pode estar mal, por isso só valem os estudos que dizem mal. Isto no fundo é só para dizer mal dos professores, pois são esses que ensinam os alunos, não são os Ministros da Educação. Os resultados só podem ser maus porque os professores são maus, andaram pelas Escolas Superiores de Educação... até a actual Ministra...
Prezadíssimos Fartinho da Silva e José Batista da Ascenção (em obediência à ordem da publicação da publicação dos respectivos comentários): Nesta ingrata, e nem sempre compreendida, campanha por um Ensino melhor, mais sério, mais solidário, tenho tido a honra da vossa valiosa e constante presença. Bem hajam!
Caro anónimo (3 Jan.; 12:57): No início de um novo ano, espero que o GAVE ouça o seu apelo e satisfaça o seu pedido. Para o efeito, aqui, o reforço porque, a seu exemplo, também eu acredito naquilo que escreveu: "Meus senhores terão resultados surpreendentes".
Enviar um comentário