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5 comentários:
Não preciso ver na net, porque não falho um :-)
Abra-se já um processo para averiguar quem foi o engenheiro que desenhou aquele roda!
Rui acho que em vez de processar, haja um génio que transforme o nosso défice numa roda, do mesmo género, e talvez assim, ele possa ficar, numa posição estável e equilibrado.
Pelo sim, pelo não, acrescento que este comentário, pode não ser muito profundo, mas é sério e não é, do género "boca" ;-)
Tenho 36 anos e quando tinha 23 anos e o 12.º ano de escolaridade, efectuei uma visita à Biblioteca Municipal de Beja e, despertou-me a atenção um livro que pelo facto de ter na lombada o nome de Bento de Jesus Caraça - Conceitos Fundamentais da Matemática, em que o autor dá o nome a uma rua ali próxima, pelo que o requisitei. A leitura era fácil, mas exigia algum tempo para reflexão, ao que se seguiram depois várias leituras para melhor assimilar as ideias do livro. Devo dizer que só após a leitura dos Conceitos Fundamentais da Matemática é que me apercebi de quão pobre foi o ensino da matemática e os seus professores que não transmitiram uma única ideia. Licenciei-me em Engenharia Civil. Quando na aula de análise matemática se abordou o cálculo diferencial e integral, eu sabia que a ideia era a que estava na frase "Todas as vezes que, no estudo de um fenomeno de qualquer natureza -físico, biológico, económico, geomético,- para a determinação quantitativa dum seu estado nos apareça como indespensavél o considerar a interdependencia desse estado com os estados vizinhos, essa determinação faz-se-á por meio de um limite - limite que é a resultante da infinidade de possibilidades dos estados vizinhos." do livro. Não fui dos melhores alunos da turma em matemática, talvez porque não resolvia os exercicios de forma mecanica, mas perceber um conceito era para mim o mais importante.
Sobre o que se disse no programa "...satisfazer a todos baixa qualidade...uniformização significa falta de qualidade...".
O que é que os senhores pretendem que se faça então... devo dizer que fui ler a troca de pontos de vista dos prof. Bento Caraça e J. Sebastião e Silva sobre o ensino dos logaritmos e não creio que o prof. J. Sebastião e Silva defenda aquilo que transpareceu no programa. A questão é delicada sem dúvida, corre-se o risco de ter uma intrepetação errada (politicos!!!), o que não é dificil, diga-se.
@ Isa: Pelo que sei essa roda tem um chumbo para a equilibrar no plano. Está a propor que se "chumbe" o orcamento ou o governo? É melhor nao dar ideias senao ainda aparece ai alguem a dar com uma estatua de chumbo nas fucas de algum governante...
@rcid:
Certamente reparou como os diferentes alunos teem diferentes capacidades. Uns assimilam conceitos mais rapidamente, uns aplicam se mais em estudar, uns teem mais facilidade em aplicar o que aprenderam. Daí tambem haver notas diferentes. No entanto o ritmo e a maneira com que o professor consegue dar as aulas depende muito da progressao dos alunos de acordo com a sua capacidade e nao só da clareza da explicacao do professor. A propria distribuicao das notas é ajustada a uma curva que representa aquilo que se espera de uma distribuicao e nao representa o real valor do aluno quando comparado com toda a populacao estudantil. Isto significa que os piores alunos vao limitar as aulas e puxar os melhores para a mediocridade. Por exemplo, imagine que de repente se tinha divido a sua turma da licenciatura em partes e estava agora a ter aulas somente com aqueles que foram os cinco melhores do curso. Nao passariam agora a ter um ritmo de estudo muito superior que permitiria assimilar mais conceitos ou melhores conceitos? Esta divisao entre melhores e piores turmas, mellhores e piores escolas, parece ser mal vista por uns que consideram que isso só vinha criar divisoes e conflictos entre escolas, professores e alunos. No entanto, a divisao, na realidade, já existe, os alunos nascem com ela, eles todos sao diferentes e devem ser tratados de maneira diferente. Ao colocar os alunos todos no mesmo saco nao só da-se menos atencao aos piores como se puxa os melhores para a mediocridade. Um ensino como este é quase inutil. Destroem-se as elites necessárias para a inovacao e o progresso e destroem as oportunidades para aqueles que teem mais dificuldade em aprender, que inevitavelmente, se marginalizarao. Ficamos com um ensino em que, ou somos todos "mais ou menos" sem ideas novas e sem capacidade para contribuir com melhorias, ou somos maus porque nem os estudos conseguimos acompanhar. Eu defendo um ensino diferenciado. Que se juntem os alunos com a mesma capacidade e ritmo e que se desenvolva metodos de ensinos para cada uma das divisoes. Porque quer se goste quer nao, as diferencas existem.
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