A natureza das coisas
LIDAR COM PEDRASAs vilas, as aldeias, as cidades,na sua topográfica estrutura,têm alma própria, têm identidadescomo qualquer pessoa ou criatura.Além de um eixo de orientação,em quase todas elas há por normaum largo principal, cuja feiçãonão se deve alterar de qualquer forma.Não se pode mexer num monumentosem conhecer primeiro o seu passadoe seu correspondente envolvimento.Cada lugar terá de ser tratado,se for o caso, com discernimentoa fim de não ficar... desvirtuado!JOÃO DE CASTRO NUNES
VASOS GREGOS(Ode helénica)Ao distinto Arqueólogo e Pré-hostoriador Prof. Dr. Luís RaposoDas mãos do oleiro trabalhando a argilapor encomenda de nações distantessaem peças de linhas elegantesque em tabuleiros vão secando em fila.Ei-as no bojo das trirremes gregasdemandando as paragens mais remotasem odisseias de furtivas rotassob o comando audaz dos estrategas!Aqui, além, por essas costas fora,a cada passo vão surgindo agora,esbeltas como corpos femininos.Melhor que os frisos de esculpidas cenas,são hoje os vasos de Corinto e Atenaso rosto dos helénicos destinos.JOÃO DE CASTRO NUNES
Bem haja, onde começa o Doutor, avança o Poeta, esse colibrí de seda feito gente, JCN! Margea flores, eleva o valor de perceber o néctar do soneto em prol de cores distintas, das tintas portuguesas.
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Julgo que nunca, até ao presente em que estamos, se havia mostrado ao mundo, em directo e sem rodeios, triunfos tão declarados, ostensivos e...
3 comentários:
LIDAR COM PEDRAS
As vilas, as aldeias, as cidades,
na sua topográfica estrutura,
têm alma própria, têm identidades
como qualquer pessoa ou criatura.
Além de um eixo de orientação,
em quase todas elas há por norma
um largo principal, cuja feição
não se deve alterar de qualquer forma.
Não se pode mexer num monumento
sem conhecer primeiro o seu passado
e seu correspondente envolvimento.
Cada lugar terá de ser tratado,
se for o caso, com discernimento
a fim de não ficar... desvirtuado!
JOÃO DE CASTRO NUNES
VASOS GREGOS
(Ode helénica)
Ao distinto Arqueólogo e Pré-hostoriador
Prof. Dr. Luís Raposo
Das mãos do oleiro trabalhando a argila
por encomenda de nações distantes
saem peças de linhas elegantes
que em tabuleiros vão secando em fila.
Ei-as no bojo das trirremes gregas
demandando as paragens mais remotas
em odisseias de furtivas rotas
sob o comando audaz dos estrategas!
Aqui, além, por essas costas fora,
a cada passo vão surgindo agora,
esbeltas como corpos femininos.
Melhor que os frisos de esculpidas cenas,
são hoje os vasos de Corinto e Atenas
o rosto dos helénicos destinos.
JOÃO DE CASTRO NUNES
Bem haja, onde começa o Doutor, avança o Poeta, esse colibrí de seda feito gente, JCN! Margea flores, eleva o valor de perceber o néctar do soneto em prol de cores distintas, das tintas portuguesas.
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