
Será convidado António Martins, da Universidade de Coimbra.
Parménides, da cidade de Eleia na Magna Grécia (Itália), deixou-nos um corpus imponente de fragmentos onde parece ser advogada a ideia da realidade como inalterável, atemporal, permanente, em tudo contrária aos nossos sentidos. Zenão, o seu discípulo, formulou paradoxos para comprovar a teoria do mestre, como o famoso de Aquiles e da tartaruga, onde o veloz herói é incapaz de ganhar uma corrida à sua adversária. Absolutamente contra-intuitiva é esta filosofia, mas curiosamente parece que o desenvolvimento da ciência moderna tem forçado um regresso, ou pelo menos a uma combate com estas propostas, e um confronto com ideia parmenideia da inalterabilidade do universo.
Querendo, poderá o leitor consultar bibliografia sobre Paraménides e Zenão aqui.
4 comentários:
Que grandes e imparáveis... cómicos! JCN
Ó dor ! Queria assistir isso.
Parménides e seu discípulo Zenão de Eléia são pensadores geniais e, como todos os Pré-Socráticos, pais do pensamento ocidental.
Bryan Magee conta que certa vez Karl Popper estava discutindo com Albert Einstein, e como o segundo insistia em um universo muito estático; Popper chamou Einstein de "Parménides".
Ciência moderna concordando com um pré-socrático!
Dos argumentos de Zenão, parece que o principal é o do "Estádio" (muito complicado e eu não o compreendi ainda) e o meu favorito é o da flecha que mesmo sendo lançada e atingindo o alvo, continua parada no tempo.
Abraços
Aldrin Iglésias
Brasil
Imparáveis! JCN
Onde eles já vão... galgando o oceano! JCN
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