É conhecida a anedota do imperador da Prússia, no século XIX, que foi visitar o observatório astronómico imperial. Perguntou, com alguma displicência, ao astrónomo-mor:
- Então o que há de novo nos céus?
Resposta, sábia, do sábio:
- Mas Vossa Alteza já sabe o que há de velho?
Como ilustra esta história (e, mais em geral, a História com maiúscula), o futuro é sempre moldado pelo passado. O novo, por mais novo que seja, é sempre a continuação do velho.
O que haverá, no vasto universo da ciência e da tecnologia, de novo no novo ano? Para responder a esta pergunta, levando em conta o dito do astrónomo, tem necessariamente de se saber o que há de velho. Claro que a surpresa existe sempre, na ciência como no resto, mas ninguém estará mais preparado para a surpresa do que aqueles que conheçam bem as surpresas anteriores.
- Então o que há de novo nos céus?
Resposta, sábia, do sábio:
- Mas Vossa Alteza já sabe o que há de velho?
Como ilustra esta história (e, mais em geral, a História com maiúscula), o futuro é sempre moldado pelo passado. O novo, por mais novo que seja, é sempre a continuação do velho.
O que haverá, no vasto universo da ciência e da tecnologia, de novo no novo ano? Para responder a esta pergunta, levando em conta o dito do astrónomo, tem necessariamente de se saber o que há de velho. Claro que a surpresa existe sempre, na ciência como no resto, mas ninguém estará mais preparado para a surpresa do que aqueles que conheçam bem as surpresas anteriores.
1 comentário:
Exactamente. O novo radica no velho. Os que vivem acriticamente entalados na contemporaneidade são tudo menos modernos.
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