Embora se saiba que o uso de drogas, ataques epilépticos e outros distúrbios cerebrais podem induzir experiências sensoriais extra-corpóreas, este é um termo que normalmente associaríamos a «parapsicologia» e outras pseudo ciências. Dois trabalhos apresentados na Science de 24 de Agosto justificam o tempo verbal que utilizei.
Henrik Ehrsson, da Universidade College London e do Instituto Karolinska, descreveu o seu trabalho no artigo «The Experimental Induction of Out-of-Body Experiences», enquanto a equipe liderada por Olaf Blanke, da Escola Politécnica Federal de Lausanne e do Hospital Universitário de Genebra apresentou o seu trabalho no «Video Ergo Sum: Manipulating Bodily Self-Consciousness».
Ambas as equipas estavam interessadas em perceber se a desconexão entre os circuitos cerebrais que processam informação sensorial pode ser responsável pelas ditas experiências sensoriais extra-corpóreas. Para isso, Ehrsson sentou os voluntários numa cadeira e muniu-os de óculos 3-D ligados a duas câmaras de vídeo colocadas a dois metros do participante que simulavam visão estereoscópica. Depois exibia aos voluntários imagens dos seus próprios corpos e tocava, com uma pequena vara de plástico, no corpo da pessoa e/ou no «corpo virtual». Blanke e colaboradores projectaram simulações semelhantes a holografias aos participantes.
Ehrsson referiu estar interessado «nas razões pelas quais sentimos que cada 'eu' está dentro dos nossos corpos, ou, por outras palavras, por que temos uma experiência intra-corpórea», acrescentando «Isto tem sido discutido ao longo de séculos por filósofos mas é muito difícil de abordar experimentalmente».
Para o cientista, que em Agosto publicou na Science outro artigo muito interessante intitulado «That's My Hand! Activity in Premotor Cortex Reflects Feeling of Ownership of a Limb», o trabalho publicado sugere que «a perspectiva visual é criticamente importante para a experiência intracorpórea. Ou seja, sentimos que o nosso 'eu' está localizado onde estão os nossos olhos».
O resumo do trabalho da equipa suiça mostra que chegaram a conclusões análogas: «Normalmente os humanos sentem o seu eu consciente localizado dentro dos limites do corpo. Esta unidade espacial pode ser quebrada em certas condições neurológicas como sejam as experiências sensoriais extra-corpóreas, levando a um distúrbio da auto-consciência corpórea. Com base em alguns dados clínicos, desenhámos uma experiência que usa 'input' de realidade virtual que é contraditório visual-somasensorialmente de forma a provocar a disrupção da unidade espacial entre o 'eu' [a consciência de si de Damásio] e o corpo. Descobrimos que durante o conflito multissensorial, os participantes sentiram que o corpo virtual que viam à sua frente era o seu corpo e enganaram-se na sua localização relativa ao corpo virtual, colocando-se numa posição fora das suas fronteiras corporais».
Depois das experiências de realidade virtual terminarem, Blanke e os seus colaboradores vendaram os participantes, deslocaram-nos das posições onde se encontravam e pediram-lhes para retornarem aos lugares. Os voluntários acabavam na maioria das vezes na posição onde tinham visto os seus corpos virtuais. Mas além dos sinais sensoriais, de acordo com Blanke, a consciência do «eu» poderá também implicar uma dimensão cognitiva: a capacidade de distinguir o próprio corpo de outros objectos. E de facto, quando era projectada uma coluna de tamanho humano em vez da sua imagem, os voluntários regressavam ao lugar original sem problemas.
De acordo com Blanke, «A consciência do corpo parece requerer não apenas o processo 'ascendente' de correlacionar a informação sensorial, como também o conhecimento 'descendente' do corpo humano».
Ambas as equipas colocaram os voluntários perante 'inputs' sensoriais contraditórios que pertubaram a unidade sensorial e todos tiveram a ilusão de uma experiência extra-corpórea, embora soubessem que estavam a receber imagens virtuais e não imagens reais. Isto é, mesmo na posse da informação de que os estímulos visuais eram falsos, os participantes não foram capazes de resolver o conflito sensorial, de certa forma confirmando o «Erro de Descartes» apontado por Damásio.
Falando à agência de notícias espanhola EFE, Ehrsson concluiu que «Não existia anteriormente uma forma de induzir uma experiência extra-corpórea em pessoas saudáveis, a não ser nos relatórios sem fundamento da literatura esotérica. É uma descoberta apaixonante e com repercussões em várias disciplinas, da neurociência à teologia».
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17 comentários:
Muito sobre esta investigação se irá escrever. Tanto em relação à sua metodologia, como à interpretação dos seus resultados. E é em relação a este último ponto que gostaria de fazer um minúsculo comentário. Em certa altura aparece:
"a perspectiva visual é criticamente importante para a experiência intracorpórea. Ou seja, sentimos que o nosso 'eu' está localizado onde estão os nossos olhos"
É impossivel não se ficar espantado e céptico. Não terão os cegos noção do "eu"? Não nos dizemos em encontro com o nosso "eu" precisamente quando cerramos os nossos olhos? Como pode a consciência do nosso corpo interno depender das representações externas? etc,etc.
Creio ter aqui havido um erro crasso. Aliás, demasiado grosso para ser verdade. Uma coisa é a consciência do "eu" como indivíduo. Algo em que visão nos pode ajudar decisivamente a construir pela percepção que há coisas que não somos nós. Isto é, quehá um mundo exterior. Outra coisa é a tal consciência da própria consciência ou dos próprios pensamentos. A tal percepção primária que pensamos. Nisto não estou a ver a relação de dependência com a visão, bem como não vejo em que isto vem ajudar a resolver qualquer questão filosófica.
Caro CP:
Os invisuais não têm inputs sensoriais da visão. Logo a sua noção espacial do eu não se pode comparar com a nossa. Eles usam os inputs sensoriais de que dispõem.
Os artigos, que por acaso já tinha lido, não falam da consciência do eu como indíviduo mas sim do que nos leva a situar esse eu dentro dos nossos corpos. Conflitos multissensoriais como os descritos são resolvidos situando espacialmente o eu fora do corpo.
As pessoas que perderam a visão em adultas têm normalmente problemas de coordenação e outros exactamente porque perdem a noção espacial do eu. Precisam de readquirir essa consciência espacial recorrendo a outros sentidos.
A percepção espacial faz-se essencialmente através do órgão da visão que nos engana, como, por exemplo, quando nos encontramos dentro de um comboio parado e o comboio ao lado começa a andar nos transmite a sensação de que o nosso se pôs em movimento.
Para além dos inputs que acabo de referir respeitantes à visão (que faz parte dos 5 sentidos: vista, ouvido, olfacto, paladar e tacto), existem outros (aliás, como bem refere atrás a Joana): as vias nervosas sensitivas que recebem os impulsos nervosos referentes aos movimentos e posturas do corpo, localizando-se nos músculos, tendões, articulações e aparelho vestibular.
Assim, por exemplo, a noção de que nos deslocamos é dada, essencialmente, pela visão, através da posição que ocupamos num determinado momento relativamente a objectos que sabemos, de antemão, estarem parados. Se fecharmos os olhos, a noção dessa deslocação processa-se,quer nos invisuais ou não, através dos proprioceptores mais desenvolvidos nos primeiros.
O mesmo sucede, por exemplo, na posição que os membros superiores ocupam relativamente ao resto do corpo imobilizado no mesmo sítio. Daí um erro em se ouvir falar, por vezes, apenas nos 5 sentidos, como se existissem apenas estes, levando ao desconhecimento, para além dos proprioceptores, dos visceroceptores que recebem as excitações do interior do corpo ou dos nociceptores que nos transmitem as sensações físicas dolorosas.
Quanto à sensação de abandonar o corpo, flutuando no espaço, há teorias que defendem que se fica a dever a uma carência de oxigénio (hipóxia) a nivel cerebral que traz consigo perturbações nas interconexões neuronais e seus mediadores químicos. Relatos vividos têm como causa deste fenómeno a passagem desta vida para outra vida.
Considero esta investigação científica muito interessante e que parece explicar uma experiência humana até aqui considerada misteriosa. Só não percebo por que razão esta mesma investigação irá ter repercussões teológicas. O que terá a teologia a ver com experiências fora do corpo?
Caro Alfredo Dinis:
Se calhar o autor estava a pensar no espiritismo do Kardec. Quando estive no Brasil fiquei embasbacada com tanto seguidor do Kardec nalgumas Universidades que visitei. Nenhum biólogo, mas montes de outras áreas, físicos e tudo.
Não queria acreditar como cientistas conseguiam acreditar naquela coisa. A Palmira uma vez escreveu sobre um caso num tribunal no Brasil em que cartas "psicografadas" serviram para ilibar um assassino, mas não estava à espera do que encontrei!
E por falar em Palmira, um link para ela, que já tinha falado no caso da escola baptista com deomatemática:
Math: Gift from God or Work of Man?
Mathematics, Religion and Evolution in School Curricula.
Agora boas notícias: a campanha de outing do Dawkins deu bons resultados: cada vez americanos não têm problemas em assumir-se como ateus ou agnósticos. 25% da população saiu do armário :))
Descartes:
"II. How we likewise know that the human body is closely connected with the mind.
We ought also to conclude that a certain body is more closely united to our mind than any other, because we clearly observe that pain and other sensations affect us without our foreseeing them; and these, the mind is conscious, do not arise from itself alone, nor pertain to it, in so far as it is a thing which thinks, but only in so far as it is united to another thing extended and movable, which is called the human body"
Sinceramente, não vejo em que esta investigação nos vem trazer de novo em relação ao problema filosófico da relação corpo-mente.
Não me atrevo a pensar (e muito menos a dizer) que este meu despretensioso texto "possa trazer algo de novo em relação ao problema filosófico da relação corpo/mente".
Apenas julgo saber que só em exéquias da dicotomia catesiana duma mente sublime ("res cogitans") a tutelar um corpo menor ("res extensa") se pode tornar frutuoso o diálogo entre o corpo, em esconjuro de má fama, e a Filosofia em acto de contrição: filósofos coetâneos apressaram-se em acorrer em denodada defesa da concepção holística do Homem.
Todavia, por a obra de René Descartes muito pesar na cultura ocidental, subsiste, por vezes, a promíscua recordação dos hércules de feira (cuja condição chamou a si própro a "figura ramalhal") em que um corpo bem musculado é havido como a renúncia das coisas do espírito a que umas tantas boas almas teimam em associar a franzina compleição física, a pálida tez ou, até mesmo, a um romantico tossicar de bacilo de Koch!
Embora a não deseje iconoclasta, sei, no entanto, que a concepção biológica que perfilho do Homem/Corpo poderá entrar em conflito com o pensamento religioso, as raízes de uma cultura, em terra fertilizada pelos séculos, e os liames da tradição, mesmo que essa concepção se desvincule, em absoluto, dum biologismo redutor (ou mesmo castrante) por não megulhar o genoma no caldo social.
"Malgré tout", para um parto difícil com cordão umbilical em entranhas do tempo, só recurso ao forceps dos hodiernos conhecimentos dos "Mecanismos da Mente" (título de um notável livro de Colin Blakemore) ou, mais recentemente, aos trabalhos de investigação de António Damásio e sua mulher Hanna sobre o funcionamento das estruturas cerebrais.Ou seja, o acesso, tirado a ferros, a uma promissora Neurobiologia do 3.º milénio, com a promessa de miríficas descobertos científicas, poderão dar, finalmente, ao corpo a carta de alforria de uma mente subjugadora. Pela qual ele luta há muito tempo, e que bem merece. Como disse alguém, "eu não tenho um corpo, eu sou o meu corpo!"
Aproveitando a deixa de corrigir uma gralha (última linha, 3.º $: ao ecrever romantico, esqueci-me de colocar o acento circunflexo na antepenúltima sílaba), indico o nome do autor da frase que citei de memória: "Eu não tenho um corpo, eu sou o meu corpo". Trata-se do filósofo e dramaturgo francês Gabriel Marcel (1889-1973).
Esta coisa das reformas escolares pós-modernas parece que atingiu também ERMC (Educação Moral e Religiosa Católica).
O novo programa está disponível e há uns pontos que não percebo.
A- Na parte dos conteúdos da Unidade Lectiva 7: Ciência e Tecnologia tem-se:
• Relação Ciência/Religião
O determinismo cientista e a liberdade e dignidade do ser humano
O materialismo «cientista»: a explicação materialista da vida, em geral, e do ser humano, em particular
A ausência de causas misteriosas nos fenómenos naturais: a dessacralização do mundo natural
A ordem e a racionalidade do universo vs o acaso como hipótese explicativa
A rejeição da hipótese «Deus» como factor explicativo na ciência
Outros eventuais pontos de conflito entre ciência e religião.
A origem do ser humano e a evolução das espécies vs o criacionismo, numa visão literal da Bíblia
A visão científica sobre a origem
do Universo
Is 64,7: Deus é o criador do ser humano
Sl 136(135),1-9; Jr 10,6.10a.11-13.16 A origem do universo e a doutrina da criação
Nas operacionalizações das competências temos
1. Questionar-se sobre a relação entre os saberes e métodos das ciências e as visões do mundo religiosas, equacionando respostas fundamentadas. (Comp. 2, 3 e 4)
2. Equacionar a relação entre uma visão materialista e determinista do mundo e uma visão humanista e cristã, fundada na dignidade da pessoa. (Comp. 1, 4 e 7)
3. Interpretar episódios e factos históricos que testemunhem a relação de tensão entre uma visão religiosa e cristã do mundo e uma visão considerada científica. (Comp. 4, 6 e 7)
5. Questionar-se sobre a relação entre os dados das ciências acerca a origem do ser humano e do universo e os dados bíblicos. (Comp. 2, 4 e 7)
6. Formular respostas fundamentadas às questões enunciadas que integrem a visão da ciência e a mundividência religiosa. (Comp. 3, 4 e 7)
7. Interpretar textos sagrados de tradições religiosas não cristãs sobre a origem do ser humano e do universo, identificando sobretudo os pontos de convergência em relação à visão cristã. (Comp. 16 e 21)
8. Interpretar textos bíblicos sobre a origem do ser humano e do universo, reconhecendo as suas implicações na interpretação do mundo. (Comp. 14, 23 e 24)
Não percebo muito aonde é que isto leva, a mim parece que leva ao cria(n)cionismo e deliberadamente incute nas criancinhas antagonismo em relação à ciência.
Há pelo menos uma década que neurocientitas estudam as fontes cerebrais dos sentimentos religiosos, como por exemplo a actividade cerebral em meditação de monges budistas e freiras franciscanas em prece.
É claro que já se percebeu que o cérebro nos reserva ainda muitas surpresas, à medida que a ciência vai confirmando aquilo que há muito se suspeita que é ele (em conjunto com o resto do corpo) ser o grande malabarista de muito do que se vem falando neste forum. É muito provável que o fluxo da consciência e o “eu” tal como nos parece não passa de ilusão. E é óbvio que muitos fenómenos (simplificando relatos estranhos da consciência) ainda mal explicados pela ciência, aproveitado por especuladores e oportunistas (sempre os houve), mas nada estranhos à experiência médica na clínica diária, não têm que ser todos necessariamente manhas e embustes, só pelo facto de ainda não os sabermos explicar de acordo com um certo paradigma explanatório científico.
Esta perplexidade que é muito antiga, é compreensível e fonte da tradição que vem acompanhando os saberes das várias culturas ao longo de milénios, desde os relatos míticos, passando pelas crenças religiosas, chegando ao actual paradigma de ciência que é o melhor para o nosso tempo.
Mas ninguém está preparado para aceitar de ânino leve, arriscaria a dizer tanto eu como a Joana, que a consciência e o eu, logo as convicções mais íntimas, não passam de meras ilusões, meras narrativas de uns zombies. Claro está em relação à verdade última da dita realidade. Isso não impede que ao nível relativo nos continuem a saber tão bem imensas coisas… e que para responder às melhores perguntas feitas na actualidade, ainda não descobrimos melhores modelos explanatórios do que as que podemos dar com a ciência que praticamos.
Caro Rui Batista:
A escrita filosófica, contrariamente ao que vulgarmente se pensa, é realizada visando a simplicidade. Para complicações já nos bastam os problemas. Andar a serpentear, por mais que nos afague o ego, não nos vem ajudar em nada.
Caro anónimo:
Vou tentar ser o mais sintético possível para uma melhor compreensão do assunto.
Perante os avanços mais recentes da Neurobiologia, no desbravar dos conhecimentos científicos que presidem ao estudo da mente, já não é mais possível separar aquilo a que o dualismo cartesiamo chamava corpo ("res extensa") e aquilo a que dava o nome de mente ("res cogitans"). Percebeu-o, e disse-o lapidarmente, o médico psiquiatra alemão Kretschmmer (1888-1964): "O homem pensa com o corpo todo".
A dificuldade em entender isto foi expressa, ingenuamente, por uma criança francesa que ao assistir na escola primária a uma palestra de um notável médico, presidente da Academia de Ciências de França, de seu nome Jean Bernard, sobre o funcionamento do cérebro lhe pergunta angustiada: "Então e a alma" (pela força que o autor reconheceu à pergunta, serviu ela de título a um dos seus livros em que relata o acontecido).
Embora pense que a linguagem filosófica não é do género "pão pão, queijo queixo", ou de dar a papinha feita, estou esperançoso tê-lo ajudado em alguma coisa, tentando ir directo ao assunto como me aconselha.Grato pelo conselho, sinceramente.
Estou à sua inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos futuros que me possam ser solicitados e que estejam ao alcance das minhas mãos de amador (aquele que ama) da Filosofia.
Decerto,as suas possíveis perguntas terão o mérito de me obrigarem a reflectir sobre elas, esse, aliás, um dos papéis de uma disciplina que tem sido maltratada no ensino secundário . Pensar pode ser uma forma subversiva (eu diria mesmo perigosíssima) de afrontar a ignorância.
Uma amentável gralha ocorreu no meu texto, quando escrevo (1.ª linha, antepenúltimo parágrafo): queijo queixo. Claro está que queria escrever queijo queijo.
Outra gralha: lamentável e não amentável. Normalmente, os comentadores deixam passar (e bem) estas gralhas porque se vê que são gralhas mesmo. Mas não vá o diabo tecê-las...
Conclusão: Em todos os ramos do saber o homem não passa de um amador, apesar de, como diz Sófocles "muitos prodígios há; porém, nenhum maior do que o homem".
Tive sempre interesse num diálogo entre Razão e Fé. Não há incompatibilidade nenhuma entre a Bíblia e a Ciência. A Bíblia não admite o creacionismo. Deus é Criador do Mundo. Esta mundividência ou cosmovisão não contradiz as teorias de Evolução. Espero ter mais luz sobre esta temática.
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