sexta-feira, 1 de março de 2019

(Ep. 50) "História da origem : a grande história de tudo : do Big Bang a...

6 comentários:

Anónimo disse...

É minha convicção profunda que a maioria das pessoas são estúpidas, ou, se não são, fazem-se!
De outro modo, como se poderá explicar que a publicação da obra “Caravelas, Naus e Galeões: séculos XV e XVI”, de Francisco Domingues, não tenha gerado uma vaga de fundo nas redes sociais, devidamente apoiada por artigos de opinião dos nossos maiores intelectuais da imprensa tradicional, onde se congregariam inteligências e vontades no sentido de propor ao primeiro-ministro, Dr. António Costa, e à líder do Bloco de Esquerda, Dr.ª Catarina Martins, a introdução da disciplina “Técnicas e História da Construção Naval em Portugal” nos currículos do ensino pré-universitário, com frequência obrigatória desde a pré-primária até ao 12º ano de escolaridade?!
Os sindicatos da Carreira Única dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Educadores de Infância, principalmente os comunistas, ganhariam um novo fôlego com a incorporação de mais algumas centenas de milhar de novos combatentes prontos a lutar por uma sociedade mais justa onde um dia só haverá doutores felizes e bem pagos!
Sem doutores educadores de infância e doutores professores primários não seria possível haver doutores enfermeiros.
Mas se, agora, somos todos igualmente doutores, porque não ganhamos todos o mesmo que os doutores juízes!
É uma injustiça!

Valorização de todas as profissões disse...

Boa ideia!

Anónimo disse...

Alguém está a ver a coisa de pernas pro ar!
Desta vez, vou escrever com uma ironia mais fácil, a ver se me faço entender!
Imagine uma peça teatral em que entram em cena um escrivão de direito e um enfermeiro que querem ter ordenados brutos e horários semanais de trabalho iguais aos dos antigos professores do liceu, gritando a plenos pulmões que os escrivães de direito e os enfermeiros especialistas unidos jamais serão vencidos. Neste ponto, quem faz as vezes de governantes do país chama à razão os doutores trabalhadores grevistas explicando-lhes, muito devagar, que se pretendem ser completamente iguais a antigos professores do liceu, ou a médicos, têm de estar habilitados para o exercício das suas novas funções profissionais, e exercê-las efetivamente, não basta dizer que se tem uma licenciatura, obtida por equivalência ou no politécnico, em enfermagem.
O que está em causa não é uma valorização universal das profissões, mas, bem pelo contrário, a desvalorização das profissões mais exigentes em termos de formação universitária.
Por exemplo, para que os horários de trabalho dos professores do ensino secundário fossem o mais parecidos possível com os horários dos educadores de infância, dado que uns e outros executam as mesmíssimas funções, os intervalos, de cinco ou dez minutos, entre as aulas lecionadas nas escolas secundárias, com o tempo imprescindível para passar de uma sala para outra, ou ir à casa de banho, deixou de ser contabilizado como tempo de trabalho do professor!!!
A bem da igualdade absoluta, o professor tem agora menos direitos que o operário fabril, quer este último seja licenciado, ou não!
O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português acabam por ter razão: o operário deve ter mais direitos laborais, e poder reformar-se mais cedo do que o professor burguês com estudos universitários, porque quando era novo não perdeu tempo com a escola!

Anónimo disse...

Errata: onde se lê "...deixou de ser contabilizado...", deve ler-se "...deixaram de ser contabilizados...".

Consciência disse...

Professor Rui Baptista,
claro que o escravo empapado de lama e palha, cá em baixo, no sopé da pirâmide, não tem os mesmos direitos que o nosso senhor lá em cima, no vértice do cume, a abanar-se levemente com a parra do conhecimento. Mas isto sou eu, que não jogo futebol, re-historizando-me ontologicamente.
Os Eus Superiores deveriam estabelecer protocolos de justiça social com os eus inferiores de forma a reconhecer-lhes o lugar insubstituível, essencial e de importância, remunerando-os de acordo com a necessidade social das respetivas profissões e não com as multidoses de formação académica ou divinas capacidades de fintar o próximo. Não é que os albinos não me fascinem, mas mais depressa preciso do vendedor de sapatos que me substitua o que escorregou do delicado pé a meio das escadas de uma qualquer faculdade e que me arranje a carruagem que, entretanto, se transformou em abóbora do que do evangelho apocalíptico de mentes saudáveis de um catedrático horroroso a ganhar o triplo de todos.
A lógica da construção social não permite deuses cruéis e discriminatórios.

Rui Baptista disse...

Por minha honra juro, que nenhum dos comentários anónimos acima publicados tem a minha chancela por ter por norma não utilizar o anonimato.

Mas se, porventura, estiver interessado em conhecer a minha opinião aprofundada sobre esta temática, gostaria que lesse (se é que ainda o não fez, o que me levanta sérias dúvidas!) o meu livro "O Leito de Procusto" (Outubro/2005, edição do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados) em que, ao longo de 200 páginas, alegoricamente, disseco a Carreira Docente Única em que se desvalorizam os professores de maior habilitação e se cotam os de parca habilitação para caberem ambos no leito da injustiça de uma carreira docente única, que não encontra paralelo em fronteiras europeias..

Como o livro está esgotado, apenas lhe resta a possibilidade de o ler (repiso, no caso improvável de o não ter já feito ) em diversas bibliotecas públicas, inclusivamente, Biblioteca da Universidade de Coimbra.

Por fim, não posso deixar de nomear a forma como apura estilisticamente a sua prosa a que eu, pondo em destaque aquilo que tenho como a minha razão, respondo como diz o povo, sem rodriguinhos!

“Sans rancune",
Rui Baptista

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