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3 comentários:
Vocês são dois exemplos de inimigos da ciência. Sem exagero!
O senhor anónimo é um belo exemplo de um amigo da pseudo-ciência: nada de falar do assunto, apenas atacar as pessoas.
Defender a ciência não lhe dá o direito de ser insultuoso seja para com quem for. Lá porque a ciência não tem o aspeto de vaca não quer dizer que não seja uma cabra na sua versão masculina. Muitas descobertas foram feitas à custa de caminhos tortuosos e atos ilícitos de experiências com seres humanos e animais, algumas bem cruéis. Sabemos que muitos laboratórios de medicamentos pagam uma miséria a gente paupérrima dos confins do mundo para testar prováveis efeitos e proceder à comercialização dos mesmos. E isto com a janela da televisão e do jornalismo abertas.
Ciência de chapéu fundamentalista é coisa dispensável e chapéus há muitos... Um deles, de toda a minha infância, já não me serve porque o crânio cresceu; outro deixei-o voar depois de muitos anos a sombrear-me do sol. Os juízos de valor são sempre descompensados se não forem devidamente enquadrados.
Como diz Carl Sagan, a humildade deve fazer parte integrante da ciência, afirmando ter havido muitos cientistas de renome que se enganaram. Sabemos que a validade de uma verdade pode não se verificar em situações particulares como por exemplo: a relatividade geral de Einstein não é válida em toda a parte e para sempre. Há falhas e limitações na ciência, sendo que, uma nova descoberta pode colocar em causa percursos científicos anteriores, apontar anomalias, assimetrias, paradoxos.
Por outro lado, o metafísico pode não ter laboratório, mas isso não quer dizer que falhe sempre. Há dimensões ainda não exploradas pela ciência que se alimenta apenas do comprovável. Para combater o charlatanismo não basta ligar o alarme e afirmar que está errado. É preciso contrapor com verdades verificáveis que, na maior parte dos casos, a ciência ainda não tem, nem responde porque simplesmente não sabe.
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