Um pequeno excerto do meu livro Jardins de Cristais, Química e Literatura, editado pela Gradiva:
Há uma
pequena história num dos cinco volumes de O Guia Galáctico do
Pendura, do escritor britânico Douglas Adams, mais concretamente
no volume intitulado O Restaurante no Fim do Universo, que
retrata bem o papel, aparentemente modesto, mas fundamental, que a
química tem em muitas histórias e na vida em geral. A história
tem a ver com um poeta cuja obra é alterada, acabando por
desaparecer, no decurso de viagens no tempo efectuadas por um grupo
de empresários que o querem convencer a participar num anúncio de
um líquido corrector. Mais tarde, a obra do poeta acaba por ser
reconstruída a partir de uma cópia vinda do futuro, e, ao lermos a
história, fixamos-nos nas grandes questões: o Universo e tudo o
resto, em particular na possibilidade de efectuar viagens no tempo e
nos paradoxos que essa possibilidade causa. No entanto, esta história
só é possível porque um químico criou uma coisa que passa quase
despercebida, mas tem um papel fundamental para o desenrolar da
história: o líquido corrector.
1 comentário:
Olá Sérgio. Tenho de ler este livro!
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