sexta-feira, 2 de maio de 2014
VARIAÇÕES GOLDBERG NO CCB EM LISBOA
O concerto que não quero perder nos Dias da Música do Centro Cultural de Belém é o de sábado, 22h, na Sala Almada Negreiros do CCB: "Variações Goldberg" de Johann Sebastian Bach pelo pianista luxemburguês Jean Muller.
Tenho os CD do Glenn Gould (vídeo em cima) e do Keith Jarrett e quero ver como o jovem Muller se sai na compita com esse grandes mestres do piano. Basta ouvir estas Variações, que exigem mãos virtuosas, para percebermos que em Bach a genialidade subiu a cumes dificilmente alcançáveis.
Em Bach a música e a matemática, a arte e a ciência, nterligam-se de uma forma inextrincável.
Um ser humano pode considerar-se feliz por viver depois de Bach e poder desfrutar das extraordinárias combinações de sons que ele nos deixou
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
CARTAS DE AMOR RIDÍCULAS
Ainda e sempre Eugénio Lisboa. Um dos sonetos que nos confiou. Alguns escritores, preocupados com serem muitíssimo escritores, sujeitam-s...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
5 comentários:
"Um ser humano pode considerar-se feliz por viver depois de Bach e poder desfrutar das extraordinárias combinações de sons que ele nos deixou."
Inteiramente de acordo com este sentimento!
Partilhei até o mesmo vídeo de Glenn Gould no meu blogue: http://tempoderecordar-edmartinho.blogspot.pt/2014/02/glenn-gould-bach-goldberg-variations.html
Bach até pode ser o mais completo, mas Mozart é o mais belo e Rossini o mais brilhante, lá dizia o Gounod em Le Figaro (1891). Gosto particularmente de "A Paixão segundo São Mateus" e "A Arte da Fuga". Uma fuga é conseguida quando um instrumento toca um tema e depois do tema se faz ouvir um segundo instrumento que toca igualmente o tema, mas numa outra tonalidade, ao passo que o primeiro instrumento acrescenta uma melodia ao acompanhamento. Esse então é o contratema que constitui um contraste com o primeiro tema. Deste modo, cada instrumento novo entra com o tema acompanhado por outro instrumento que toca o contratema ao passo que todos os outros instrumentos executam as piruetas que o compositor lhes preparou. O conjunto tem um efeito de encaixe como as peças de um relógio. O mundo à imagem e semelhança de um relógio...
Brilhante inteligência artificial num cravo bem temperado.
Obrigada por este fantástico momento.
Abraço.
Há-de haver a música do universo que os nossos ouvidos não captam, mas quem inventou um piano era certamente um alguém especial e especialmente humano.
Muita gente existe - portuguesa, pois - que nada sabe de Bach, nunca lhe foi dado apreciar música clássica.
Um bom serão a todos. Que possam usufruir. Que a diferença entre ver e ouvir in loco ou apenas ouvir num cd, é abissal.
Ora isso é uma experiência interessante de fazer, deixo aqui um sabor da coisa:
Jean Muller | Variations Goldberg BWV 988 | J. S. Bach (extrait)
http://www.youtube.com/watch?v=AbVWjtHINXc
Talvez seja algo muito equivalente aos mitos ''científicos'' da Astronomia do séc. XX e a nova realidade do Universo Eléctrico do séc. XXI
AP David: On The Laws Of Nature | EU2014
http://www.youtube.com/watch?v=2t61M-3jniQ
Enviar um comentário