No dia 1 de Junho, por ser o Dia Mundial da Criança.
“A preocupação do risco depende,
evidentemente, do lugar que a criança
ocupa nas preocupações da sociedade”
Maria Antónia Lopes (historiadora), 2004.
“A criança deve ser protegida contra todas
as formas de abandono, crueldade e exploração.”
Artigo 9.º da Declaração dos Direitos da Criança
(20 de Novembro de 1959).
No “século da criança” evidenciaram-se vários riscos que fazem perigar o desenvolvimento biológico, físico, afectivo, relacional dos mais jovens: alimentação, higiene, conforto, segurança... No mundo ocidental foram tomadas medidas fundamentais
que é preciso preservar: No momento critico pelo qual passamos, temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que essas medidas continuem a ser asseguradas.
Mas, neste século, estarão as crianças sujeitas a antigos riscos mistificados ou a novos riscos indetectáveis? Sim, estão.
Eis alguns, de entre os mais evidentes:
- O risco de não brincar (limitada que está a uma panóplia de jogos, brinquedos e máquinas "apelativas" que se lhe impõem);
- O risco de não ser vista como igual (por via do discurso "politicamente correcto" do "direito à diferença");
- O risco de não poder ter um espaço de privacidade e de intimidade (por via da constante intrusão nesse espaço e do exemplo social);
- O risco de ser manipulada (pelas mais diversas entidades comerciais, ideológicas que pretendem afirmar-se no mercado, na escola);
- O risco de não reconhecer valores fundamentais e de não ser disciplinada (tendo em conta o pensamento vigente que afirma os valores como relativos, subjetivos e, nessa medida, dependentes de si própria);
- O risco de não adquirir conhecimentos relevantes (tendo em conta o pensamento vigente que afirma a supremacia do valor utilitário acima de tudo o resto);
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