sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sobre o erro

Sabendo uma leitora que o De Rerum Natura se tem interessado pelo erro humano, enviou-nos uma lista de citações de pessoas com pensamento sobre este fenómeno:

"Quem confessa os seus erros é mais sábio hoje que ontem."
Alexander Pope

“Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram.”
Voltaire

"Confessar um erro é demonstrar, com modéstia, que se fez progresso na arte de raciocinar."
Jonathan Swift

"Ninguém é maior do que aquele que está disposto a que lhe assinalem os seus erros."
Dave Barry

"A ciência compõe-se de erros que, por sua vez, são os passos até a verdade."
Júlio Verne

"Se fechares a porta a todos os erros, a verdade ficará na rua."
Rabindranath Tagore

"Eu não me envergonho de corrigir meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender."
Alexandre Herculano

"Se não receio o erro, é só porque estou sempre pronto a corrigi-lo."
Bento Jesus Caraça

“Quem nunca errou nunca experimentou nada novo.”
“O único homem que está isento de erros é aquele que não arrisca acertar.”

Albert Einstein

“Críticos são sujeitos que passam anos procurando um erro dos escritores - e acabam por encontrar.”
Peter Ustinov

“Contrariamente ao que crêem os chorões, todo o erro é uma propriedade que acresce o nosso haver. Em vez de chorar sobre ele, convém apressar-se em aproveitá-lo.”
José Ortega y Gasset

“O erro não se torna verdade por se multiplicar na crença de muitos, nem a verdade se torna erro por ninguém a ver...”
Mahatma Gandhi

“Por que será que há, de um modo geral, uma predominância entre a humanidade de opiniões e condutas racionais? (…) [Tal] fica a dever-se a uma característica da mente humana, a fonte de tudo o que é respeitável no ser humano, quer como ser intelectual, quer moral – o facto de que os seus erros são corrigíveis. Ele é capaz de rectificar os seus erros através da discussão e da experiência. Não simplesmente pela experiência; tem de haver discussão, que mostre como há-de a experiência ser interpretada.”
John Stuart Mill (2006). Sobre a Liberdade. Lisboa: Edições 70, pp. 55-56.

“Concordo e cedo sempre que me falam com argumentos. Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a Razão, seja quem for o seu procurador.”
Fernando Pessoa

3 comentários:

Anónimo disse...

Errar é próprio do ser humano; só que há erros... tão imperdoáveis quanto inconfessáveis. JCN

Carlos Pires disse...

Outro exemplo:

“Por que será que há, de um modo geral, uma predominância entre a humanidade de opiniões e condutas racionais? (…) [Tal] fica a dever-se a uma característica da mente humana, a fonte de tudo o que é respeitável no ser humano, quer como ser intelectual, quer moral – o facto de que os seus erros são corrigíveis. Ele é capaz de rectificar os seus erros através da discussão e da experiência. Não simplesmente pela experiência; tem de haver discussão, que mostre como há-de a experiência ser interpretada.”

John Stuart Mill, Sobre a Liberdade, Edições 70, 2006, Lisboa, pp. 55-56.

E, embora não fale directamente de erros, eis outra citação que se relaciona com o tema:

“Concordo e cedo sempre que me falam com argumentos. Tenho prazer em ser vencido quando quem me vence é a Razão, seja quem for o seu procurador.”

Fernando Pessoa

Helena Damião disse...

Caro Carlos Pires
Tomei a liberdade de acrescentar as citações que teve a amabilidade de nos enviar às que afixámos.
Cumprimentos,
Helena Damião

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...