quarta-feira, 14 de julho de 2010
Clássicos para férias
A partir do próximo dia 17 de Julho (sábado), todas as terças, quintas, sábados e domingos quem comprar o Diário de Notícias ou Jornal de Notícias, receberá grátis livros que são verdadeiros clássicos. Eis a lista:
17 de Julho - Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll
18 de Julho - O Fantasma de Canterville e outros contos, Oscar Wilde
20 de Julho - Cidade Proibida, Eduardo Pitta
22 de Julho - Carmen, Prosper Mérimée
24 de Julho - O Alienista, Machado de Assis
25 de Julho - O Último dia de um Condenado, Victor Hugo
27 de Julho - Inxalá – Espero por ti na Abissínia, Carlos Quiroga
29 de Julho - O Contrabaixo, Patrick Süskind
31 de Julho - O Espelho da Tia Margarida, Walter Scott
1 de Agosto - O Mandarim, Eça de Queirós
3 de Agosto - O Médico e o Monstro, Robert Louis Stevenson
5 de Agosto - Moderato Contabile, Marguerite Duras
7 de Agosto - Polikuchka, O Enforcado, Leão Tolstoi
8 de Agosto - A Dama Pé-de-Cabra, Alexandre Herculano
10 de Agosto - Davy Crockett, Enid Lamonte Meadowcroft
12 de Agosto - Carmilla, Sheridan Le Fanu
14 de Agosto - Coração das Trevas, Joseph Conrad
15 de Agosto - A Ruiva, Fialho de Almeida
17 de Agosto - A Criada Zerlina, Hermann Broch
19 de Agosto - A História de um Sonho, Arthur Schnitzler
21 de Agosto - Noites Brancas, Fiodor Dostoievsky
22 de Agosto - Voo Nocturno, Antoine Saint-Exupéry
24 de Agosto - A Virgem e o Cigano, D.H. Lawrence
26 de Agosto - Os Crimes da Rua Morgue, Edgar Allan Poe
28 de Agosto - Os Conjurados, Jorge Luís Borges
29 de Agosto - Daisy Miller, Henry James
31 de Agosto - Contos de Terror e Arrepios, Bram Stoker
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4 comentários:
O Pitta é um clássico? Estão a delirar com o calor do verão, não?
luis
Outro anónimo disse...
O Pitta é um clássico? Estão a delirar com o calor do verão? Verão agora começa com v pequenino…
Caros,
1) Acho bem divulgarem-se classicos (sendo que as escolhas serão sempre discutiveis, mas que nunca fara mal a ninguém ler um livro e descobrir que se calhar não é tão bom como esperava, ou como dizem). Acho bom tudo o que possa levar as pessoas a ler, a ler mais, e a ler literatura em vez de ler "A Bola".
2) Não posso deixar de estranhar a propensão dos agentes economicos para oferecer rebuçados estranhos à sua actividade principal, propensão que considero tristemente tipica do nosso tempo. Os jornais oferecem livros aos seus leitores, uma vez que não parecem confiar no interesse do publico nas suas noticias. Livros baratuchos, dito por sinal, que vão impedir alguns leitores de os comprar nas livrarias, onde poderiam optar entre varias edições, procurar uma boa tradução, etc. Mas nas livrarias, também ha muito que se desistiu de ter um fundo com os classicos. Em vez disso, temos prateleiras com os "livros" da moda (quais eram os publicados em 2003, alguém ainda se lembra ?), cuja função é manter o leitor proximo da caixa onde vai acabar por comprar... um postal ou um porta chaves (muito mais rentavel do que um livro). E assim sucessivamente. Eu ficaria mais optimista com profissionais apostados em vender o que fazem, e não o que é normalmente feito (melhor) por outros...
3) Isto foi apenas ma disposição. Não vale a pena lutar contra isso, pelos vistos...
João Viegas,
São as próprias editoras e as livraias que contribuem para que muitas pessoas comprem livros de colecções de jornais. Muitas vezes estas colecções são o único reduto para quem queira comprar um livro barato em português.
O formato em que a maioria dos livros são publicados em Portugal e a maioria do papel utilizado são dispendiosos e o preço de venda ao público fica elevado. Principalmente para quem lê muitos livros. E nem todos têm uma biblioteca na localidade onde residem onde possam requisitar os livros que lhes interessam.
Há poucas boas traduções de clássicos disponíveis para venda em livrarias. E muitas têm preços proibitivos atá para a classe média, aquela que consome livros com frequência e não a que compra um ou dois livros por ano, que a segunda normalmente não compra clássicos e prefere os autores "da moda". Veja por exemplo o preço de "Ana Karenina" de Leon Tolstói.
Estas colecções de livros e outros "brindes" são uma maneira dos jornais sobreviverem às crises, a económica e a dos próprios jornais. Embora não resolvam o problema no longo prazo, no curto prazo ajudam a manter no prelo os jornais. E desvalorizam-nos menos do que a publicidade que, nos últimos anos têm em quantidades exageradas.
Felizmente as editoras, há dois ou três anos atrás, começaram a perceber que há mercado para os livros de bolso desque que tenham alguma qualidade. E desde aí, não só têm aparecido novas colecções de bolso, como se têm actualizado as que foram iniciadas. Infelizmente muitas dessas colecções têm poucos clássicos literários estrangeiros.
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