terça-feira, 28 de maio de 2013

E... continuamos

Em Portugal "não há espaço político para a grandeza da natureza humana", escreveu  um procurador-geral adjunto, Alberto Pinto Correia, no jornal Público de hoje. Partiu de José Cardoso Pires que sabia muito bem do que falava quando falava deste país.

Eu tiraria a palavra "político" da frase, mas subscrevo que "não há espaço para a grandeza da natureza humana".

Na verdade, parece-me que o ar atrofiante que se respira não sopra, infelizmente, apenas dos lados da política, mas de todos os lados, ou de quase todos os lados, mesmo daqueles que seriam insuspeitos, que deviam pugnar pela  possibilidade de manter e criar espaços para que essa entidade enigmática que é a "natureza humana", pudesse engrandecer-se, voar...

Há uma espécie de atrofia que nos consome, a pouco e pouco, sem darmos conta... até que lemos isso num jornal e... continuamos...

Sem comentários:

O ESTADO NOVO DE SALAZAR, NA MEMÓRIA DE QUEM O VIVEU

Por A. Galopim de Carvalho   Só os portugueses e as portuguesas com mais ou menos 15 anos no dia 25 de Abril de 1974, hoje a rondarem os 65,...