Imagem de Fernando Veludo/NFACTOS |
A ciência, antes de mais nada, precisa de um tecido de suporte. O empreendedorismo é criminoso, porque tem estimulado perversões. O cientista que é muito empreendedor deve ser um empresário. Os estímulos deste tipo podem acabar por ser um convite ao chico-espertismo.
E concorda com os critérios de avaliação, baseados na produtividade científica e na obtenção de patentes, por exemplo?
São terríveis. Primeiro, porque coloca os investigadores das ciências sociais e humanas numa situação de dificuldade. E a sociedade portuguesa precisa, como de pão para a boca, de ciências sociais. Depois, parece-me que é mais importante a repercussão da nossa actividade no mundo científico e na sociedade do que o facto de se publicar numa revista com muito impacto.
5 comentários:
Excelente entrevista, não fosse o entrevistado o MANUEL SOBRINHO SIMÕES.
Certamente haveria responder de melhor pose empreendedores.
Considero este senhor um português extraordinário. E isto do que leio e vi por entrevistas que deu. Constatei na entrevista aqui, que persevera no mesmo entusiasmo científico e luta com alma jovem por aquilo em que acredita e de que dá sobejas provas. O seu trabalho tem reconhecimento nacional e internacional.
E na vez de apoios, cortes sistemáticos.
Concordo no inteiro com ele: CIENTISTAS MUITO EMPREENDEDORES MELHOR SEREM EMPRESÁRIOS.
Por certo MSS ainda vai continuar a lutar pelo IPATIMUP, pelos 3S e se calhar 4.
E teremos Ciencia, Investigaçao e futuro com Manuel Sobrinho Simões, ainda por muitos e bons anos.
Professora Helena Damião;
Os elogios do Professor Sobrinho Simões ao ex-ministro Mariano Gago revelam egoísmo. E é egoísmo daqueles que não vêem senão o seu aparo. Ora lá porque o senhor Mariano Gago lhes pôs à disposição muitos milhões €€€€ não significa que tenha feito um bom trabalho. O senhor ex-ministro Mariano Gago pela sua incompetencia fez muito mal ao país e aos jovens. Lamento que o Professor Sobrinho Simões não saiba ou não queira reconhecer isso.
Por outro lado considero que, o Professor Nuno Crato, por não ter ao seu dispor os milhões que o outro senhor ex-ministro esbanjou, pode realmente criar uma cultura cientifica no país.
Esperemos que ele tenha competência para isso, precisamente aquela que faltou a Mariano Gago.
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