O escritor Salman Rushdie disse num recente discurso público, o primeiro após o último ataque físico que sofreu:
"A liberdade de expressão nunca esteve, em todo o meu tempo de vida, tão ameaçada nos países ocidentais" (...) "tenho de olhar para o extraordinário ataque às bibliotecas e aos livros para crianças nas escolas. O ataque à ideia das próprias bibliotecas. É extremamente alarmante e temos de estar muito atentos e lutar muito contra isso".
Os editores devem permitir que os livros "cheguem até nós do seu tempo e sejam do seu tempo. E se isso for difícil de aceitar, não o leiam, leiam outro livro".
1 comentário:
Se fosse só a liberdade de expressão!...
A grande política, que determina o nosso desenvolvimento económico, social, científico e cultural, passe a redundância, já não mora em Lisboa. Quem move os cordelinhos dos bonifrates portugueses está em Londres, em Bruxelas, em Washington, em Tóquio, em Pequim e onde o dinheiro é muito. Da nossa história, feita de escravatura, pirataria, racismo e massacre de povos indígenas, como os peles-vermelhas, eles é que sabem!
Há críticos portugueses dispostos a queimar na fogueira muitas das obras-primas da nossa literatura, desde que sejam bem pagos, claro!
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