tem a mesma beleza que um poema.
Ambos exprimem, com sabedoria,
aceitando a mais rigorosa algema
de uma razão que jamais se rende
e o luxo de palavras avaras,
uma descoberta que surpreende
e torna as obscuridades claras.
A geometria bela do poema
e a poesia da geometria
são parte de um misterioso esquema
que altivamente nos desafia.
O percurso de Tales de Mileto
é bem irmão do que faz o soneto.
Eugénio Lisboa
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