ou durar ainda biliões de anos.
Quer seja cortesã quer sacristã,
serão perfeitamente iguais os danos,
se esmagadas por imenso asteroide,
ou qualquer uma das cinco maneiras
de destruir esbelto ou mongoloide,
perdidos em poeiras ou fogueiras.
O mundo acabar amanhã, não chega
para nos dar tempo de cogitar.
E biliões de anos aconchega,
porque nos diz que não vamos lá estar.
Que interessa então o fim do mundo,
irmos ou não irmos, com ele, ao fundo?
Eugénio Lisboa
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