sábado, 4 de junho de 2022

DE GATOS FALEMOS

 

Poema à Ísis, de Eugénio Lisboa:

 

A minha gatinha Ísis é minha

fiel companheira: nunca me deixa,

porque odeia o vazio. Estar sozinha,

só quando ela quer e, aí, não se queixa!

 

É-lhe difícil de compreender

como é que se pode não ser gato,

porque o resto que se possa ser

é de muitíssimo fraco formato.

 

O gato tem tudo e sabe tudo

quanto neste mundo vale saber,

ou, pelo menos, sabe quase tudo

 

e o que não sabe não chega a valer.

Ser ou não ser gato, eis a questão,

emendando Hamlet com muita razão!


Eugénio Lisboa, no seu

louvável esforço de

aprofundar cada vez

mais o conhecimento

destes mínimos tigres

de salão.

Sem comentários:

CONTRA A HEGEMONIA DA "NOVA NARRATIVA" DA "EDUCAÇÃO DO FUTURO", O ELOGIO DA ESCOLA, O ELOGIO DO PROFESSOR

Para compreender – e enfrentar – discursos como o que aqui reproduzimos , da lavra da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Ec...