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35.º (E ÚLTIMO) POSTAL DE NATAL DE JORGE PAIVA: "AMBIENTE E DESILUSÃO"
Sem mais, reproduzo as fotografias e as palavras que compõem o último postal de Natal do Biólogo Jorge Paiva, Professor e Investigador na Un...
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Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
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Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
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A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à in...
2 comentários:
O professor Ordine é um homem de grande craveira intelectual e moral, conforme o meu elogioso comentário anterior, porém a sua condição de calabrês diminui-o muito aos olhos dos senhores da alta finança e do armamento nuclear, que são quem verdadeiramente manda no mundo! Os países católicos do sul da Europa, como a Itália, foram, há já muito tempo, ultrapassados economicamente pelos países protestantes do norte que, ao mesmo tempo que apoiavam o desenvolvimento das ciências experimentais, mal vistas e perseguidas pela Igreja de Roma, conseguiram impor nos quatro cantos da Terra a sua visão pragmática do mundo em que, por exemplo, atos de pirataria contra embarcações espanholas e portuguesas eram louváveis porque rendiam muito dinheiro e prejudicavam os papistas! Apesar de a Igreja ainda não ter abandonado o latim, hoje a língua universal é o inglês. Aqui chegados, com muita cultura greco-latina, mas com pouco dinheiro nos bolsos, restam-nos, aos pobres do sul, duas opções: ou deixamo-nos arrastar pela maré do consumismo imediato, seguindo atrás do pai natal, ou remamos com toda a força contra a corrente do Aprender a Aprender, e outras, que ameaçam submergir a barca da educação comandada pelo professor Ordine.
Todavia, se os portugueses se mantiverem isolados, e limitados por um único grande projeto mobilizador nacional, que é o futebol, não irão muito longe nos tempos mais próximos!
João Silva
Vou para a escola.
Na mochila virtual, alguns livros de culto e debaixo do braço "A breve história do tempo", Hawking.
Dizem-me que é preciso socializar.
Traço “o círculo máximo do caminho mais curto” entre a sala emprestada e a sala do café onde as chávenas são malhadas... (“St-ephen”)
Sento-me na roda, ao intervalo de repetir repetir a mesma sílaba.
Uma conversa geodésica de como matar os animais da aldeia consome o breve tempo.
Literal.
Forço-me a lembrar teorias fora da “manifestação repentina e completa da essência do trágico” (Ricoeur).
Torno-me impensável.
Os intelectuais sufocam na mochila.
Ler e escrever torna-se alheio.
Saio da roda
por dentro da sílaba.
F
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