Soube-se na passada semana que no primeiro trimestre deste ano morreram em Portugal mais de trinta pessoas devido a acidentes de trabalho. A propósito, o inspector-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho disse que a falta de inspectores não pode, de forma alguma, relacionar-se com essa catástrofe.
O que se pode, então, fazer? Antes de o senhor dar a resposta adivinhei-a: “introduzir as temáticas da segurança e saúde no trabalho” no ensino básico e secundário e superior. E, acrescentou: são “matérias de cidadania que têm que entrar no código genético dos portugueses”.
Não conseguindo esta inspecção assumir sequer uma parte do problema, empurra-o para a escola.
Pobre escola, tão acusada de não cumprir isto e mais aquilo mas todos exigem que resolva as tragédias da humanidade.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
1 comentário:
É nisto que dá o humanismo, é um modelo falhado, duvido que tenha salvação, o Homem não tem capacidade para ocupar o lugar de deus. Como diz Orlando Braga "Se não existe nenhuma possibilidade de enraizar a ética no absoluto, todas as reflexões são inúteis e a lógica não existe."
Enviar um comentário