sexta-feira, 29 de maio de 2015

O mito da meritocracia

Sobre a importância do contexto naquilo que chamamos "sucesso". Ou sobre a importância do Estado Social e do acesso à educação, para dar uma hipótese aos menos sortudos. Ou como fizemos um percurso notável no pós-25 de Abril, que importa continuar, ao invés de arrepiar caminho.

4 comentários:

Anónimo disse...

Relevante, Conciso e absolutamente Objectivo: Magistral!

Dervich

Anónimo disse...

Bom eu diria que é apenas maniqueísta.
O importante é dar espaço e condições para cada um ser aquilo que pretende, seguindo a busca da sua felicidade.

Fernando Caldeira disse...

Não consigo perceber se a banda desenhada caricaturando os dois extremos (o que é sempre muito simplista) pretende ilustrar a nossa escola pública actual ou a “escola meritocrática” (seja lá o que isso for).

Com efeito, muitos estudos têm demonstrado que o nosso sistema de ensino público (nas últimas décadas, pelo menos) é essencialmente reprodutor das relações e das classes sociais: os cursos superiores mais exigentes e de maior prestígio e empregabilidade são frequentados essencialmente por jovens oriundos das classes médias cultas.
Também o facto da maioria das discussões sobre ensino se centrar na questão do acesso ao ensino superior (assunto que não preocupa os muito os mais ricos e de que os mais pobres estão praticamente excluídos), indicia o seu carácter mais reprodutor do que promotor da ascensão social.

joão viegas disse...

Muito bom. Pensar que a escola publica é feita para o da esquerda não é apenas um contrasenso, é não perceber NADA acerca dos objectivos do ensino publico. O da esquerda não precisa da escola publica para nada. Quem precisa é a da direita, so que é obrigada a ver este serviço desviado em beneficio do da esquerda...

Quantos politicos, quantos intelectuais, quantos professores conseguem poupar-se aos mais evidentes disparates quando entramos neste debate ?

Boas

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...