Sobre a importância do contexto naquilo que chamamos "sucesso". Ou sobre a importância do Estado Social e do acesso à educação, para dar uma hipótese aos menos sortudos. Ou como fizemos um percurso notável no pós-25 de Abril, que importa continuar, ao invés de arrepiar caminho.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
CARTA A UM JOVEM DECENTE
Face ao que diz ser a «normalização da indecência», a jornalista Mafalda Anjos publicou um livro com o título: Carta a um jovem decente . N...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
4 comentários:
Relevante, Conciso e absolutamente Objectivo: Magistral!
Dervich
Bom eu diria que é apenas maniqueísta.
O importante é dar espaço e condições para cada um ser aquilo que pretende, seguindo a busca da sua felicidade.
Não consigo perceber se a banda desenhada caricaturando os dois extremos (o que é sempre muito simplista) pretende ilustrar a nossa escola pública actual ou a “escola meritocrática” (seja lá o que isso for).
Com efeito, muitos estudos têm demonstrado que o nosso sistema de ensino público (nas últimas décadas, pelo menos) é essencialmente reprodutor das relações e das classes sociais: os cursos superiores mais exigentes e de maior prestígio e empregabilidade são frequentados essencialmente por jovens oriundos das classes médias cultas.
Também o facto da maioria das discussões sobre ensino se centrar na questão do acesso ao ensino superior (assunto que não preocupa os muito os mais ricos e de que os mais pobres estão praticamente excluídos), indicia o seu carácter mais reprodutor do que promotor da ascensão social.
Muito bom. Pensar que a escola publica é feita para o da esquerda não é apenas um contrasenso, é não perceber NADA acerca dos objectivos do ensino publico. O da esquerda não precisa da escola publica para nada. Quem precisa é a da direita, so que é obrigada a ver este serviço desviado em beneficio do da esquerda...
Quantos politicos, quantos intelectuais, quantos professores conseguem poupar-se aos mais evidentes disparates quando entramos neste debate ?
Boas
Enviar um comentário