sexta-feira, 1 de maio de 2015

A escola (sempre a escola) é que tem de resolver...

Soube-se na passada semana que no primeiro trimestre deste ano morreram em Portugal mais de trinta pessoas devido a acidentes de trabalho. A propósito, o inspector-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho disse que a falta de inspectores não pode, de forma alguma, relacionar-se com essa catástrofe.

O que se pode, então, fazer? Antes de o senhor dar a resposta adivinhei-a: “introduzir as temáticas da segurança e saúde no trabalho” no ensino básico e secundário e superior. E, acrescentou: são “matérias de cidadania que têm que entrar no código genético dos portugueses”.

Não conseguindo esta inspecção assumir sequer uma parte do problema, empurra-o para a escola.

Pobre escola, tão acusada de não cumprir isto e mais aquilo mas todos exigem que resolva as tragédias da humanidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

É nisto que dá o humanismo, é um modelo falhado, duvido que tenha salvação, o Homem não tem capacidade para ocupar o lugar de deus. Como diz Orlando Braga "Se não existe nenhuma possibilidade de enraizar a ética no absoluto, todas as reflexões são inúteis e a lógica não existe."

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...