As eleições autárquicas de 2013 vão ser, quer se queira quer não, eleições nacionais. Esse fenómeno vai ser particularmente notório nas grandes cidades como Lisboa, Porto e Coimbra, mas também o será em muitas terras pequenas. Colocado pertante a possibilidade de expressar nas urnas a sua profunda insatisfação, mostrando um cartão vermelho a um governo que, com uma ou outra honrosa excepção, se tem revelado bastante incompetente, o eleitorado não hesitará. Resta só ver a intensidade do vermelho que vai ser mostrado.
Coimbra é um pouco o espelho do país, pelo que o efeito nacional se vai sentir localmente. E assim o "dinossauro" que o PS apresenta vai provavelmente voltar, decerto mais por demérito do governo do país do que por mérito próprio.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
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4 comentários:
Já mudou de opinião desde que teorizou sobre as greves anti-govcerno?
Chamar dinossauro a um senhor que já foi presidente da Câmara é bem pior do que dizer, ou escrever, porra. No melhor pano cai a nódoa.
E o senhor Dinossauro teve direito a carta de amor da esposa outra vez, como da última em que foi copiosamente derrotado?
Tudo bem - as eleições autárquicas têm uma "leitura nacional", que até o próprio Passos Coelho reconheceu. Parece que é assim em todo o mundo.
Mas fica então a pergunta:
Em que eleições é que me autorizam a escolher quem melhor gira a minha terra? Será nas legislativas? Nas europeias? Ou nas presidenciais?!
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Quando os eleitores do Porto deram a maioria (e que maioria!) a um candidato apoiado por um partido do Governo estavam a apoiar este? Eu conheço bem o Porto (por sinal nasci lá), e garanto que não.
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Resumindo e concluindo: se esta gente se propõe pegar no voto que dou para A e dizem que, afinal, o dei para B, prefiro votar em branco - embora correndo o risco de me virem dizer que, afinal, voto em Aguiar branco!
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