Mais alguns números sobre a produtividade dos investigadores em Portugal (medida pelo número de publicações por investigador, por ano). Abstenho-me de comentários. Fonte: Eurostat.
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7 comentários:
Ou seja, é mais um conjunto de dados de não diz nada. Tanto podemos falar em falta de massa critica decorrente da diminuição do investimento público na Ciência (o que sugere que os números de 2011 e 2012 serão piores), como podemos falar na "baixa" produtividade (o que não explica nada). Ficámos na mesma.
Apenas se verifica que o número médio de publicações por investigador, e por ano, é menor em Portugal do que em Espanha ou Holanda, ponto final. Não se pode comentar porque não há mais dados.Podemos, só e apenas, especular. Estamos na periferia? Somos portugueses? Temos menos contactos internacionais que os holandeses? Não somos holandeses? Quantidade na proporção inversa da qualidade? Trabalhamos, em média, em campos diferentes? Fazemos mais ciência pura e menos tecnológica? Passamos mais tempo na praia? Tempo a mais em stand-up comedy? Tempo a mais a lutar por apoios em vez de investigar? Enfim...
Cumprimentos.
Gostaria de saber de onde vieram esses dados, porque varri o Eurostat e não encontrei nada que se parecesse.
De qualquer modo a produtividade científica não se mede pela relação de publicações por investigador, mede-se pela quantidade de citações em artigos, uma coisa chamada Science Citation Index. Sendo físico, suponho que já tenha ouvido falar disso.
A explicação é elementar:
- Há milhares de docentes no ensino superior público que nem sequer são doutorados. Alguns nem são titulares de um grau académico... (vidé
os INDEZ que têm habilitações/categorias/estabelecimentos)
Mas é expectável que o Sr. Dr. Miguel Relvas que foi docente do ensino superior tenha produzido uma linha de conhecimento científico novo ?
PS:As instituições de ensino superior público deviam ser obrigadas a divulgar nos sites das próprias instituições dos currículos académicos de todos os seus docentes. Divulgando de forma obrigatória, relativamente a cada um dos seus docentes, os seus os graus académicos e demais habilitações, a categoria, as disciplinas que lecciona e os ciclos de estudos a que essas disciplinas pertencem, bem como os artigos e livros científicos que publicou, a participação em projectos de investigação, as comunicações apresentadas em congressos e colóquios científicos, os prémios de reconhecimento científico obtidos, a participação em júris académicos de provas e concursos, a orientação de teses concluídas dos 2.º e 3.º ciclos.
Mais, os alunos deviam ficar isentos do pagamento de propinas às instituições de ensino que não divulgassem, no seu site, o grau académico e demais habilitações de algum dos seus docentes
E dou de barato a questão da sua licenciatura. Quando acima referi que alguns nem são titulares de grau académico a ele não aludia.
Já conseguimos subir e agora como em tudo vamos em linha descendente, tudo de positivo, tudo de negativo é ascendente.
Somos mesmo, mesmo ingovernáveis??????
O Sifide, introduzido pelo Socrates, distorce um pouco estes números, mas não altera a mensagem principal.
Questões imporantes: quais os recursos financeiros alocados por investigador por ano em cada um dos paises? Qual a percentagem que esses investigadores dedicam à investigação efectiva (excluindo aulas, reuniões de gestão, relatórios de contas, contabilidade de projectos, encomendas relatórios financeiros e orçamentos e arranjo de equipamentos, lavagem de loiça de laboratório e limpeza dos próprios laboratórios, justificação fundamentada de ter q gastar dinheiro para comprar 1 tubo de ensaio, marcação de viagens e análise das opções para conseguira tarifa mais barata para poder participar num congresso, e cravar um amigo para ficar no sofa da sala e poupar no alojomento para poder pagar mais um mês a 1 bolseiro...)... a realidade escondida pelos nºs...
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