quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Paulo Rocha

Breve nota facultada por Álvaro José Ferreira.


No final do ano de 2012 faleceu um grande cineasta português, Paulo Rocha.

O serviço público de televisão não mostrou o seu "Os Verdes Anos", nem o seu "Mudar de Vida" (ambos com música de Carlos Paredes) nem o seu "A Ilha dos Amores", baseado na vida do escritor Wenceslau de Moraes.

Referiu estes filmes, mas não os enfatizou e muito menos mostrou um que fosse... Também não mostrou o documentário biográfico, que tem obrigação de guardar em arquivo.

A notícia repetiu-se igual nos vários telejornais, em tom banal, de passagem, perto da "obrigação". E não devia ter sido assim: a morte dum artista é (mais um) pretexto para celebrar a sua obra, para a dar conhecer, para a dar a amar...

É certo que a Cinemateca Portuguesa prestou homenagem a Paulo Rocha, mas a televisão pública chega a todo o país e vai mais além, pelo que, neste caso, não podia eximir-se à sua responsabilidade.

Álvaro José Ferreira

2 comentários:

José Fontes disse...

Álvaro José Ferreira:
Os angolanos sem rosto da NewsWorld, sediados nas Ilhas Caimão, quando tomarem posse administrativa da «prenda de Natal» que lhes sairá em breve no sapatinho, a RTP, vão repor a verdade e a justiça e passar todos esses filmes.
Haja angolanos cheios de petrodólares.
Os nossos mestres de cerimónias (ou moços de recados) tratarão de deixar essa exigência bem clara na escritura de «doação».

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Pelé fez gol marcante na copa.Também o filme e tá, lá.

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