Informação recebida da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra:
Convite para a sessão de apresentação do livro
Obras de André Falcão de Resende (em dois tomos)
(edição crítica de Barbara Spaggiari, publicada pela Colibri)
Apresentação: Rita Marnoto
Além da autora vda edição, esta sessão contará também com a presença do Director do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos – José Carlos Seabra Pereira –, do Director da Biblioteca Geral – Carlos Fiolhais –, e do Director Adjunto - António Maia do Amaral.
Na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, no dia 7 de Abril, pelas 18h30. A Biblioteca possui o manuscrito de Falcão de Resende que serviu de base para a obra agora lançada. A sua cópia digital está aqui.
A Pero d’AmdradeSoneto
Quam nua e pobre vay a poesia,
tam estimada já na rica Hyberia,
na clara Lusitania e antiga Hisperia,
na Greçia e até na barbara Turquia.
Prevaleçeo sobre ella a mercançia
com baixas ambições, e a tal miséria
chega o verso, que sóo lhe dá materia
ho triste Licambeo e a elegia.
P]ois inda de Aganippe as Limphas desçem,
e sempre regarão doçes e amenas
mil engenhos subtijs, que pulão e cresçem.
Nem faltão spritos bons com brandas penas
que a ty, ó alto Amdrade, voar parescem,
mas falta Augusto em fim, falta Meçenas.In Obras de André Falcão de Resende, Tomo I, p. 289
3 comentários:
Aí vem literatura... de pesada! JCN
Mais que "de pesada", é "da pesada", oy seja, difícil de tragar! JCN
Pela amostra do soneto, emparceirando Licambeo com Aganippe, é de dar à sola e só parar na "bárbara Turquia", longe das Limphas do poeta, que mais parece tordo que falcão. Assim não vale! Viva Camões! JCN
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