terça-feira, 2 de junho de 2009
OS DIAS EM QUE AS PLANTAS MIGRARAM
Informação recebida do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra, onde continua patente a exposição "Darwin 150-200" (na foto, Helena Freitas):
A bióloga Helena Freitas, directora do Jardim Botânico de Coimbra, vai revelar exemplos menos conhecidos da evolução da vida na Terra
Saíram das águas para a terra. Criaram raízes. Instalaram-se em ambientes tão hostis como o deserto. A história das plantas é uma das faces menos visíveis da evolução. A bióloga e directora do Jardim Botânico de Coimbra, Helena Freitas, vai estar no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC) para dar a conhecer ao público em geral o lado menos conhecido da teoria de Darwin. A sessão terá lugar no dia 4 de Junho às 15 horas. A entrada é gratuita.
De acordo com a teoria do naturalista inglês Charles Darwin, "o vasto conjunto de organismos da Terra, os de hoje e os do passado, estão todos relacionados por descenderam de um organismo comum. Ou seja, todas as espécies estão relacionadas", explica Helena Freitas. "Esta descendência modificada de organismos - incluindo toda a sua diversificação e adaptação - envolveu apenas processos naturais. As propriedades dos organismos vivos foram talhadas por processos bióticos [por influência de organismos] e abióticos [por acção de outros elementos do ecossistema, como o clima e as propriedades do solo]", frisa.
Como é que as plantas se moldaram aos diferentes ambientes? Como conseguiram deslocar-se para terra? E como lhes foi possível fixarem-se em ambientes à partida tão inóspitos como o deserto? Estas são algumas das faces menos conhecidas da evolução que a investigadora da Universidade de Coimbra vai explorar no Museu da Ciência, na quarta sessão do ciclo de conversas "Darwin e a Evolução".
"Começarei por apresentar o naturalista [Darwin] e a importância que atribuiu ao conhecimento da biodiversidade. Em seguida, os organismos e as suas adaptações evolutivas. Daremos alguns exemplos, eventualmente menos conhecidos do público em geral: das adaptações das plantas ao meio aquático e ao deserto, à formação do sistema radicular na migração para terra", avança Helena Freitas.
A sessão, subordinada ao tema "A Evolução e o Ambiente", segue-se assim a três conversas sobre a teoria de Darwin com a antropóloga forense Eugénia Cunha, o descobridor de dinossauros Octávio Mateus, e a pioneira da Evo-Devo Patrícia Beldade.
O ciclo "Darwin e a Evolução", que se prolonga até ao final do ano, reúne no Museu da Ciência da UC alguns dos mais prestigiados investigadores portugueses de renome, numa homenagem ao trabalho de Charles Darwin. Depois de Helena Freitas, as sessões prosseguem a 24 de Setembro com aquele que é considerado um dos mais reputados cientistas portugueses da actualidade, Alexandre Quintanilha, numa conversa sobre os valores da ciência na teoria da evolução.
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13 comentários:
De acordo com a teoria do naturalista inglês Charles Darwin, "o vasto conjunto de organismos da Terra, os de hoje e os do passado, estão todos relacionados por descenderam de um organismo comum. Ou seja, todas as espécies estão relacionadas", explica Helena Freitas.
O facto de todas as espécies estarem relacionadas não prova, só por sí, que têm uma antepassado comum.
Em primeiro lugar, nunca se viu a vida a surgir por acaso. Em segundo lugar, ninguém viu esse hipotético organismo comum.
A relação entre os vários seres vivos resulta de terem um Criador comum, que os criou na mesma semana para viverem no mesmo ambiente.
"Esta descendência modificada de organismos - incluindo toda a sua diversificação e adaptação - envolveu apenas processos naturais."
A criação foi um processo sobrenatural e inteligente. Podemos ter a certeza absoluta disso porque a vida depende de informação codificada.
E a informação codificada depende sempre de inteligência. Assim é porque nem a informação nem o código são grandezas físicas. Elas são sempre realidades mentais.
"As propriedades dos organismos vivos foram talhadas por processos bióticos [por influência de organismos] e abióticos [por acção de outros elementos do ecossistema, como o clima e as propriedades do solo]", frisa."
A adaptação dos organismos ao meio depende sempre da interação que este estabelece com a informação codificada que se encontra nos genomas.
Isso só mostra que o Criador codificou grande variabilidade genética nos genomas, permitindo a adaptação das espécies.
No entanto, essa adaptação nunca cria estruturas e funções inovadoras e mais complexas, nem numa transforma uma espécie noutra totalmente diferente e mais complexa.
A Helena Freitas confunde factos com interpretações de factos.
O descobridor de dinossauros Octávio Mateus é especialista em vender gato por lebre. O mesmo revela sempre uma ingenuidade epistemológica infantil.
Melhor seria atentar, nesta matéria, para os desenvolvimentos mais recentes. Eles corroboram o relato bíblico da criação e do dilúvio.
A BÍBLIA, O DILÚVIO E A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS: DADOS MAIS RECENTES!! (Parte 1)
Sobre a origem dos dinossauros, a teoria da evolução pouco pode dizer.
Por seu lado, existem mais de 50 teorias acerca da sua extinção. Umas dizem que eles foram simplesmente caçados pelos seres humanos, outras dizem que eles morreram de diarreia. Para outros, eles pura e simplesmente “evoluíram” para… galinhas!
Uma das mais influentes teorias afirma que os dinossauros se extinguiram em virtude do impacto de um asteróide, do qual existe ampla evidência na grande cratera de Chicxulub, no México, há cerca de 65 milhões de anos.
Alguns cientistas sempre disseram que essa teoria era desadequada.
Por exemplo, alguns negavam a existência de uma relação entre a cratera e a barreira do Cretáceo/Terciário, não podendo o impacto ser responsável pela extinção.
No entanto, em muitos manuais escolares e universitários a teoria da extinção pelo impacto era apresentada como um facto irrefutável.
Recentemente, porém, foi encontrada evidência inequívoca da presença de dinossauros, na formação rochosa de Ojo Alamo, datada de 500 000 atrás, muito depois das extinções do período Cretáceo, baseadas nas datações uniformitaristas.
A diferença entre o antigo “facto” e os novos dados é “apenas” de 64,5 milhões de anos! Este achado mostra quão precários são os “factos” em que se baseia a teoria da evolução. ScienceDaily (Apr. 30, 2009)
Estas linhas de evidência são inteiramente consistentes com o relato bíblico, de acordo com o qual os fósseis, as rochas e as concentrações de isótopos podem ser explicados pela ocorrência de um dilúvio global, que desencadeou uma série de eventos geofísicos catastróficos sem paralelo na história.
Desse evento fala não apenas a Bíblia, mas mais de 250 relatos de culturas da antiguidade.
O dilúvio global inviabiliza a utilização das taxas actuais de fossilização, de sedimentação e de decaimento de isótopos radioactivos como medida da antiguidade do que quer que seja.
Ou seja, quaisquer métodos baseados em premissas uniformitaristas, por mais independentes que sejam, simplesmente não funcionam.
De acordo com o relato bíblico, o dilúvio foi um evento recente e os fósseis de dinossauros são recentes.
Ulterior evidência da existência recente de dinossauros tem sido encontrada.
Em 2005 foi publicada, nas revistas científicas, a descoberta, num óptimo estado de conservação, de tecidos moles não fossilizados, células, hemoglobina, vasos sanguíneos, num osso de um T. Rex. Na altura, esse facto criou ampla controvérsia, tão inacreditável ele parecia.
Esse achado é inteiramente consistente com o sepultamento abrupto e recente dos dinossauros.
A BÍBLIA, O DILÚVIO E A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS: DADOS MAIS RECENTES!! (Parte 2)
Há uns dias atrás, foi publicado outro achado da mesma natureza, confirmado por vários laboratórios independentes.
Num osso de um Hadrossauro, supostamente com 80 milhões de anos, foram novamente achados tecidos moles, células, proteínas, vasos sanguíneos, etc., de um dinossauro sepultado por uma camada de sedimentos de 7 metros de espessura.
As sequências de aminoácidos mostravam um elevado grau de conservação. Mais bem conservadas, até, do que as do T.Rex supostamente mais recente!!!
Os cientistas envolvidos são Mary Schweitzer, Jack Horner, John Asara, Recep Avci e Zhiyong Suo, entre muitos outros.
Também este achado é inteiramente consistente com o sepultamento abrupto, catastrófico e recente dos dinossauros. ScienceDaily (May 1, 2009). Curiosamente, eles procuraram usar as homologias entre dinossauros e galinhas como evidência de evolução, embora as homologias possam ser explicadas por referência a um Criador comum.
Tudo isto corrobora o relato bíblico.
Sobre a extinção dos dinossauros, a Bíblia sugere que um dilúvio global, relativamente recente, com proporções cataclísmicas sem paralelo, extinguiu uma boa parte deles, reduziu drasticamente o número de sobreviventes, alterou substancialmente as condições climáticas em que os mesmos deveriam viver. Factores como a dificuldade de adaptação ao meio, a caça e a a redução do pool genético, favoreceram a extinção dos poucos sobreviventes. Em todo o caso, da da sua existência recente há ampla evidência geológica e paleontológica, juntamente com muitos relatos e imagens que nos foram legadas pela antiguidade.
PAULO GAMA MOTA E AS HOMOLOGIAS (I)
3) Paulo Gama Mota defendeu recentemente que a existência de homologias genéticas e morfológicas entre animais prova a existência de um antepassado comum a partir do qual as diferentes espécies evoluíram.
Na verdade, trata-se de um argumento frequentemente utilizado como “prova” da evolução nos manuais escolares e textos científicos.
Muitas vezes, desde Richard Owen e Charles Darwin, as homologias têm sido apresentadas como a principal “prova” da evolução.
No entanto, a ingenuidade infantil deste argumento é imediatamente visível.
As homologias tanto podem ser usadas como argumento a favor de um antepassado comum como de um Criador comum.
E na verdade, a opção por um Criador comum faz mais sentido. Sendo os pressupostos para a manutenção da vida (v.g. alimentação, respiração, locomoção, reprodução) idênticos nos vários seres vivos, não admira que existam importantes homologias entre eles.
Isso faz todo o sentido à luz do Génesis, que diz que Deus criou todos os seres vivos na mesma semana para enfrentarem condições ambientais semelhantes, com nutrientes semelhantes.
Na verdade, se não existisse qualquer homologia genética, morfológica ou funcional entre os vários seres vivos seríamos levados a duvidar da existência de um Criador comum.
Por outro lado, o hipotético ancestral comum não teria muitas das características que os seres vivos que dele descendem têm (v.g. esqueleto, músculos, coração, sistema nervoso, sistema digestivo), pelo que não consegue explicar o seu desenvolvimento e a grande diversidade de design.
Existem muitos casos em que seres vivos têm órgãos funcionalmente semelhantes (v.g. olhos, asas, garras) sem que os mesmos tenham qualquer homologia genética que demonstre uma proximidade evolutiva.
Nestes casos (v.g. asas de aves, insectos e morcegos) os evolucionistas, como não conseguem interpretar as homologias funcionais para provar um antepassado comum evolutivo directo, dizem que houve evolução convergente ou paralela destes órgãos, usando a expressão “analogia” em vez de homologia.
Também a nível molecular, o evolucionismo dá para tudo.
PAULO GAMA MOTA (II)
Quando existem grandes diferenças genéticas entre diferentes filos, classes e ordens, diz-se que houve alterações genéticas evolutivas ao longo de milhões de anos.
Quando existem grandes semelhanças genéticas entre filos, classes e ordens (v.g. informação que controla a expressão genética nalguns tecidos) diz-se simplesmente que se trata de informação genética muito bem conservada.
Existem outros casos em que homologias genéticas muito significativas conduzem a grandes diferenças morfológicas (v.g. o tenreco e o elefante).
Estes casos também não são facilmente explicados por modelos evolucionistas.
À medida que se vão acumulando novos estudos sobre os genomas, vão surgindo numerosos casos de homologias funcionais que nada têm que ver com homologias genéticas. A inversa também é verdadeira.
Em muitos casos os estudos morfológicos contrariam os estudos da genética molecular. Eles mostram, em grande medida, que diferentes tipos, com um grande potencial genético, se foram desdobrando em diferentes (sub)espécies a partir da especialização de informação genética pré-existente.
É por essas e por outras que a própria “árvore da vida” evolucionista (já tão duvidosa do ponto de vista paleontológico) tem vindo a ser posta em causa pela genética molecular.
Um outro problema com o uso das homologias como argumento a favor da evolução a partir de um antepassado comum é que as conclusões a que se chega estão inteiramente dependentes das premissas de que se parte.
As homologias só funcionam (e mesmo assim muito mal!) como argumento a favor da evolução para quem aceite, à partida, premissas evolucionistas, uniformitaristas e naturalistas.
Elas só podem ser usadas para “provar” a evolução (e mesmo assim com muitas falhas) se se partir do princípio que houve evolução.
Quem não partir dessas premissas interpreta os dados de forma substancialmente diferente.
Para os criacionistas, as homologias moleculares, morfológicas e funcionais traduzem apenas o grau de semelhança e diferença entre as várias espécies criadas por um mesmo Criador, para viverem no mesmo planeta.
Em última análise, tudo assenta na observação de semelhanças e diferenças genéticas, anatómicas e fisiológicas, e na sua interpretação.
As semelhanças e as diferenças são as mesmas para criacionistas e evolucionistas.
O modo como uma pessoa interpreta dos dados observáveis depende muito das premissas adoptadas à partida. E estas dependem da sua visão do mundo.
As homologias são uma poderosa mensagem biótica a favor de um Criador comum.
"Alexandre Quintanilha, numa conversa sobre os valores da ciência na teoria da evolução"
A teoria da evolução não é ciência. Ela é essencialmente uma tentativa de interpretar os dados empíricos a partir de uma visão do mundo naturalista.
Ela é essencialmente filosofia aplicada. Empiricamente, nunca ninguém observou a vida a surgir por acaso, quer na natureza quer em laboratório.
No entanto, a teoria da evolução parte do princípio de que a vida surgiu por acaso.
Porque é que isso é assim?
Não, certamente, porque a isso obriga a evidência científica. Antes isso decorre da visão naturalista do Universo, do mundo e da vida que se adopta a priori, e com base na qual os dados são interpretados.
O problema é que o naturalismo é refutado pelos factos.
A vida depende de informação codificada.
E a informação codificada depende sempre de inteligência.
Logo, a vida depende de inteligência.
Daí se compreenda que décadas de estudos à procura da origem naturalista da vida se tenham revelado totalmente infrutíferas.
António Quintanilha não poderá negar o seguinte: correntemente, não existe uma explicação natural para a vida.
Não existe nenhuma lei natural que consiga explicar a vida a partir de químicos inorgânicos.
Pelo contrário.
As únicas leis naturais relevantes nessa matéria são no sentido de que a vida não surge da não vida e que os sistema biológicos tendem, em última análise, para a entropia e a morte.
Ou seja, a única explicação válida neste momento para a origem da vida é, realmente, uma explicação sobrenatural.
Na verdade, essa mesma explicação explica porque é que existe informação codificada no genoma: porque a vida teve uma origem inteligente.
Mas, por "outras razões", os "deuses" tiveram uma origem não inteligente: era a crendice !
Até quando vai continuar esta palhaçada do "troll" criacionista que "infecta" vários blogues da blogosfera nacional, até nos posts que pouco ou nada tem a ver com a evolução biológica?
o blog devia desenvolver uma conciência ecológica e remover este tipo de cyberlixo.
Anonimo das 22:36
É de facto um pouco maçador, mas este senhor presta um serviço à ciencia ao espor tão alegremente os seus argumentos manhosos.
E "deus", apenas existe porque "mostra serviço" ?
- "criou" as plantas antes do Sol;
- "criou" as plantas carnívoras no 3º.dia, que passaram fome até serem disponibilizados "animais adequados";
- "criou" outros animais com comportamento homossexual, para além dos humanos. Tb teriam livre-arbítrio ?
Les Cahiers de Science&Vie, nº.72
LE DELUGE : LA SCIENCE FACE AU MYTHE BIBLIQUE
4 > Déluge : le récit biblique
On connaît tous l'histoire dans ses grandes lignes. En voici l'extrait biblique.
6 > Carte : Le monde de la Bible
Du Golfe Persique à la Méditerranée, une terre marquée par le Déluge.
8 > Aux sources du Déluge
La Bible : où fut-elle écrite, quand et par qui ? Ce que nous disent l'histoire, la linguistique et l'archéologie.
. Par Philippe Descamps
12 > Ur : La ville où est né Abraham
16 > Mille ans avant la Bible : Babylone
Le Déluge, longtemps vu comme l'apanage de la Bible, s'est découvert, depuis le XIXe siècle, des prédécesseurs mésopotamiens.
. Par Jean-Jacques Glassner
24 > Babylone, la cité des rois de Babel
26 > Le Déluge biblique à la lettre
Loin des preuves archéologiques ou géologiques, que peut-on tirer du texte lui-même ? Que dit-il ?
. Par Philippe Descamps
28 >Des mythes diluviens comme s'il en pleuvait
Chine, Babylone, Amériques... Même si les contextes varient, des centaines de mythes font intervenir un déluge.
. Par Serge Jodra
1 - Le déluge en question
36 > L'arche revisitée par un père jésuite
Comprendre, expliquer, décrire l'arche... Le père Athanase Kircher s'est attaché à démontrer rationnellement le récit de la Genèse.
. Par Maria Susana Seguin
44 > Cahier Photos : L'arche de Noé
L'arche : un thème majeur durant des siècles et exploité de nombreuses façons, réalistes ou plus symboliques.
. Par Maria Susana Seguin
52 > Entre Déluge et catastrophe
Réalité historique et réalité mythique : deux passés qui vont entrer en conflit à partir du XVIIIe siècle...
. Par Maria Susana Seguin
2 - Les traces de la catastrophe
58 > Déluge : L'Eglise ne se mouille pas
Texte biblique emblématique, comment le Déluge est-il interprété par l'Eglise ?
. Par Muriel Valin
62 > A la recherche de l'arche perdue
Un Graal, enfoui dans une montagne gelée depuis Mathusalem (ou presque) : voilà de quoi tenter des aventuriers en quête de l'épave...
. Par Philippe Testard-Vaillant
68 > Golfe Persique : des hommes au milieu des eaux
Le Golfe Persique a un jour été à sec. Quelles furent les conséquences pour ses populations lorsqu'il a commencé à se remplir ?
. Par Serge Gleuziou
74 > Mer Noire : un déluge d'indices
Il y a plus de 7 000 ans, la mer Noire est submergée par les eaux de la Méditerranée. Une autre origine possible au mythe du Déluge ?
. Par Patricia Chairopoulos
80 > Une histoire entre géologie et archéologie
L'inondation de la mer Noire a suffisamment intéressé des scientifiques de tout bord pour qu'une expédition cherche à en savoir plus.
. Interview de William Ryan par Patricia Chairopoulos
88 > Entre dégel et débâcle
Les changements climatiques majeurs sont légion dans le passé, comme en témoignent les bulles d'air et les sédiments pris dans les carottes de glace.
. Par Emmanuel Monnier
94 > Chronique d'un déluge annoncé ?
Montée des eaux, bouleversements climatiques, disparition des espèces... Les réminiscences modernes d'un récit qui n'a pas sombré dans l'oubli.
. Par Emilie Rauscher
Ver em:
http://www.science-et-vie.com/Sommaire.asp?Type=CSV
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