quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

AS DESVENTURAS DO MAGALHÃES

Sucedem-se as notícias das não-entregas do "Magalhães", o mini-computador que o governo prometeu distribuir universalmente pelas crianças do primeiro ciclo do ensino básico. Já se sabia que o Magalhães era um grande negócio (para o fabricante e, sobretudo, para as operadores de telecomunicações) e uma grande acção de propaganda governamental (propaganda interna e externa, embora externamente mais para países do Terceiro Mundo). Agora sabe-se também que é uma fraude.

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma fraude !?
Não funciona? Não é entregue?

Ricardo Figueira

Zurk disse...

Que seja negócio para o fabricante parece-me normal e não vejo nada de errado, desde que transparente.
Em relação às operadodoras de telecomunicações não vejo onde está o negócio. Entram no esquema de fornecimento de um pc, sem margens tanto quanto sei, o que só lhes deve criar confusão. Ao contrário do e-escolas, nem há obrigatoriedade de ligação à internet e quando as pessoas escolhem essa ligação, os tarifários são muito abaixo dos comercialmente praticados. De maneira que não vejo bem onde ganham dinheiro.

Há tanta coisa para criticar na educação, como aqui se faz e bem, mas não me parece que o Magalhães seja uma. Podem-se criticar prioridades, a propaganda e o processo se não funcionar bem, como parece ser o caso. Mas o facto de crianças terem direito a um computador não me parece criticável e muito menos se deve entrar na onda da teoria da conspiração.

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