quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Não me F**** o Juízo

Informação recebida da Bizâncio sobre um livro de filosofia acabado de sair:

Título: Não me F**** o Juízo
Subtítulo: Crítica da Manipulação Mental
Autor: Colin McGinn

Colecção: Filosoficamente, 5
ISBN: 978-972-53-0413-6 Código de Barras: 9 789 725 304 136
Págs.: 96
Preço: Euros 7,14 / 7,50
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Uma coisa é estar rodeado de tretas. Outra completamente diferente é que nos fodam o juízo. A primeira é irritante, mas a segunda é violenta e invasiva (excepto quando consentida). Se alguém lhe manipular os pensamentos e as emoções, lixando-lhe a cabeça, é natural que fique ressentido: o indivíduo em questão distorceu as suas percepções, perturbou os seus sentimentos, talvez até lhe tenha usurpado o Eu. A psicofoda é um aspecto predominante da cultura contemporânea e o agente que a pratica tanto pode ser um indivíduo como todo um Estado, dos jogos de manipulação pessoais até à propaganda em grande escala. Em Não me F**** o Juízo, Colin McGinn investiga e clarifica este fenómeno. Da antiga Grécia a Shakespeare e às técnicas modernas de controlo de pensamento, McGinn reúne os componentes deste complexo conceito — confiança, logro, emoção, manipulação, crença falsa, vulnerabilidade — e explora a sua natureza.

6 comentários:

Aires Almeida disse...

Os asteriscos do título são um bom exemplo do que McGinn denuncia no livro, pois esses asteriscos servem apenas para nos foder o juízo.

Aires Almeida disse...

... Mas o livro vale mesmo a pena ser lido.

Vitor Guerreiro disse...

Dói-me ver aquilo como um furúnculo purulento na cara de um filho...

mas enfim, ao menos está feito.

Anónimo disse...

O livro é "para filósofos" ou é para o público em geral?

Vitor Guerreiro disse...

O livro é a análise filosófica de um conceito pré-filosófico, com o qual o utente do inglês já está familiarizado desde os anos 60: mindfucking.

A expressão idiomática portuguesa mais próxima é "foder o juízo" (embora não sirva em todos os contextos), e nós no livro adoptámos a seguinte estratégia: usar o termo calão como trampolim para o termo técnico "psicofoda", um pouco para mostrar também às pessoas a necessidade de ser flexíveis no burilar do português.

Em suma, o livro é para o público em geral. Parte da análise de algo trivial para chegar a uma elaboração filosófica. É ideal para o público em geral. Claro que, como qualquer livro de filosofia, tirar proveito dele exige algum esforço do leitor. MAs isso qualquer coisa exige, até um romance.

Anónimo disse...

Boa tarde.
Sabem informar onde posso encontrar o livro? É que em varidas livrarias que procurei, encontra-se esgotado.
Obrigado.
EGuerreiro.

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