"Já temos a proibição dos telemóveis, nas salas de aula, regulamentada há vários anos. Agora, quando os pais são chamados para recolher os que são apreendidos, têm consciência do perigo que é usá-los numa sala de aula".
Muito bem. Até aqui entendi. O que não entendi é o que se segue.
Nesta semana tomei conhecimento dum jogo para telemóvel, inspirado nesse mesmo incidente, que foi desenvolvido no âmbito dum mestrado em Multimédia e que pode ser usado em sala de aula. Tal jogo, designado por Quizionário, promete "revolucionar a forma como os conteúdos são leccionados nas escolas portuguesas". A notícia reza assim:
"... a aplicação pode servir como ferramenta didáctica para os estudantes, numa altura em que as novas tecnologias se assumem como uma mais-valia importante. Através de um tabuleiro virtual redondo, onde estão 12 questões à escolha, cada pergunta tem quatro opções de resposta. Apenas uma é a versão correcta. Quem acertar ganha pontos e depois de acertar num determinado número de respostas, sobe de nível. Há três níveis possíveis de respostas para alcançar e
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Talvez o humor ajude a enquadrar este tipo de circunstâncias. Deite o leitor um olhar à crónica: O jogo do telemóvel.
1 comentário:
Para uma piada de humor, até não está mal... daqui até assumir contornos de realidade...
Enfim, aqui temos alguns frutos da ascensão da ideia generalizada que os miúdos podem aprender tudo a brincar e que não é preciso esforço, estudo, memorização, empenho, trabalho,...
Quanto à actuação da escola de enveredar pelo mediatismo da inovação, parece-me lamentável.
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