terça-feira, 28 de maio de 2013

CIÊNCIA NA IMPRENSA REGIONAL – CIÊNCIA VIVA

Resumo da minha comunicação ontem, dia 27 de Maio, no primeiro Congresso de Comunicação de Ciência em Portugal - SciCom Pt 2013

Créditos da foto: Roberto Keller-Perez


Resultados do programa Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva


O programa «Ciência na Imprensa Regional» é uma iniciativa da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica eTecnológica, com início em Agosto de 2011. O principal objectivo desta iniciativa é a divulgação da ciência e da tecnologia ao maior número de jornais regionais em todo o país, disponibilizando conteúdos C&T de grande actualidade e interesse para o comum das pessoas.

Até ao momento o programa conta com 60 jornais aderentes (continente e ilhas), 47 colaboradores regulares (cientistas, comunicadores, divulgadores e jornalistas de ciência), cerca de 350 conteúdos produzidos e disponibilizados em quase 1000 publicações.

Um número significativo de jornais aderentes ao programa já criaram uma secção permanente de ciência. Também o volume de artigos publicados atingiu recentemente o número de 90 por mês, numa média de 3 artigos por dia.

Os jornais com edição on line activa (em número de 21) apresentam hoje uma grande fidelização ao programa, publicando regularmente os conteúdos disponibilizados. Mais de 70% dos artigos publicados on line apresentam um número de visualizações superiores a 1000, tendo alguns artigos atingido mais de 8000 visualizações. Registam-se ainda centenas de partilhas efectuadas pelos leitores pelas redes sociais facebook, google + e twitter, sendo que as preferências vão para os artigos que abordam assuntos ligados à astronomia e à saúde.

Conclui-se que os objectivos inicialmente propostos para o programa foram atingidos e nalguns aspectos superados. Os jornais aderentes ao programa publicam hoje imediata e regularmente a quase totalidade dos conteúdos disponibilizados no portal. Portanto, conclui-se ainda que a não publicação de conteúdos de ciência na imprensa regional não se deve a falta de interesse de editores, jornalistas ou leitores mas, simplesmente, à pouca disponibilidade desses conteúdos e à falta de jornalistas especializados nesses meios.

Por fim, consideramos que este programa está ainda em fase piloto e que os seus resultados devem ser analisados de diferentes ângulos tendo em conta o panorama actual da imprensa regional, quer ao nível dos editores quer dos jornalistas e seus públicos. Como potenciar resultados? Como envolver cada vez mais investigadores? Haverá uma abordagem mais regional da ciência? Estas são apenas algumas das questões em aberto neste projecto com resultados muito positivos, mas que devem ser potenciados.

António Piedade

1 comentário:

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Recordo do meu primeiro artigo que fora publicado. Pois com significativo (entusiasmo) fora escrito, à pouco mais de uma década. Tratava-se de um pequeno jornal a tiragem de mil exemplares. Respondia ao município e região do vale do rio Tijucas, terra natal. Até então, na condição de leitora, agradava-me o nível de assuntos. Tinha e, menos ainda, tolerância ao riso miúdo. Prestar-se de escrita deveria com rigor, seriedade e propósito.

Eis, educar é prosperar! É esclarecer e, do lume, solucione através de benefícios do conhecimento. Reafirmando o estímulo agradável e inseparável a dinâmica ao amparo sustentável de temas que norteiem a voz da realidade.

Escrever é conceder! O alicerce humano à perspectiva responsável.

NOVA ATLÂNTIDA

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