Terra, volto a ti com o meu sorriso.
Ao monte, à sombra
lígnea do poente,
Aos outeiros, à luz de
quem preciso,
Aos pousios e ao cheiro
redolente.
Às ruas do regresso, ao rosto
ridente,
Ao brancor da andorinha,
ao sol, ao riso,
Ao céu cerúleo, ao teu
olhar prudente,
Ao belo arrebol e ao
vento indeciso.
Ó minha terra amada, ó
açucena,
Que o amanhecer coras de
rubro,
Rosa a arder em tua face
plena,
Mãe, que oras com o
chôro no escuro,
Onde só Deus escuta a tua
pena
E pequeno é o olhar e é
outro mundo.
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