À Isabel Ponce de Leão,
na morte de uma sua Amiga
Amigos que víramos anteontem
desapareceram, súbito, ontem.
Foram-se, mesmo sem qualquer aviso,
que o aviso deixou de ser preciso.
Ser ou não ser, eis aquela questão,
que um Príncipe louro não resolveu.
Mas tem aquele enigma solução
ou há que mandá-lo para museu?
Morrer ou é demasiado simples,
sem ter de usar Aristóteles,
ou não faz sentido mesmo nenhum.
Mas sendo o acabar tão comum,
por que será que tanto nos intriga,
produzindo dor que nada mitiga?
Eugénio Lisboa
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