quinta-feira, 1 de junho de 2023

SER OU NÃO SER

À Isabel Ponce de Leão,
na morte de uma sua Amiga

Amigos que víramos anteontem
desapareceram, súbito, ontem.
Foram-se, mesmo sem qualquer aviso,
que o aviso deixou de ser preciso.

Ser ou não ser, eis aquela questão,
que um Príncipe louro não resolveu.
Mas tem aquele enigma solução
ou há que mandá-lo para museu?

Morrer ou é demasiado simples,
sem ter de usar Aristóteles,
ou não faz sentido mesmo nenhum.

Mas sendo o acabar tão comum,
por que será que tanto nos intriga,
produzindo dor que nada mitiga?

Eugénio Lisboa

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