garoupas gigantes e tubarões,
ameaças letais, a nossos pés,
e também ananases e limões!
Havia praias que não tinham fim,
oceanos que vinham e sobravam,
brincadeiras selvagens no capim,
descobrimentos que nos assombravam!
Trincávamos os frutos do pecado,
de consciência lavada e aberta.
Tudo ali era bem empregado
e a alegria estava certa.
Sorvíamos um mundo com recheio,
ficando, após comido, ainda cheio!
Eugénio Lisboa
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