O olhar seguindo átono
A estrada deserta
E o céu.
Uma folha de plátano,
Numa aberta,
Num segundo de sol
Áfono.
Ao alto,
A luz da zina
Como num escudo a luzir.
O olhar castanho
Escondido no pranto
E na cinza.
Agora, a abrir-se tanto
Até ferir.
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
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